quarta-feira, fevereiro 21, 2007

What A Lark 2!

Apesar de ter acabado a folia podemos continuar no mesmo assunto, falando de coisas alegres. A quarta-feira, embora de cinzas, não afastou meu conhecido espírito carnavalesco. Mas com certo cuidado, é claro. Desde que em 1989, o escritor britânico Salman Rushdie, por meio de um fatwa do aiatolá Khomeini, foi condenado à morte, não ponho a mão em cumbuca. Evito escrever sobre coisas que possam ferir suscetibilidades muçulmanas, podem não me interpretar corretamente. Não nasci para ser explodido.
Já repararam como nossas marchinhas carnavalescas passeiam por temas curiosos? Com o nosso bom humor peculiar, em nossa festa pagã anual, desde que me entendo por gente, cantamos temas ligados ao pensamento islâmico. E nunca tivemos problema. Eles entendem nossos bons propósitos. Quem não cantou Alá-Lá-Ô de Haroldo Lobo e Antônio Nássara? O povo gritando nos salões: Alá, meu bom Alá... , e reclamando do calor, nunca foi incomodado. E a Cabeleira do Zezé? Vai entender o que João Roberto Kelly e Roberto Faissal queriam dizer com: Será que ele é Maomé? Até hoje não captei, mas tudo bem.
Os sobrenomes Nássara e Faissal, prováveis pezinhos no Oriente, poderiam dar o aval necessário. Simples? Talvez...

6 comentários:

Anônimo disse...

nossa, e aquele lance da cueca que enxuga os pratos?

Lord Broken Pottery disse...

Franka,
Muçulmano lavando louça? Duvido...

anna v. disse...

Oi, obrigada pela visita lá no Terapia.
A letra de Ala-la-ô sempre me deixou intrigada. O que essas pessoas tomavam naquela época para viajar desse jeito? "Atravessando o deserto do Saara"? "Viemos do Egito"? Eu hein!

Lord Broken Pottery disse...

Anna,
Também nunca entendi...
Kisses

GUGA ALAYON disse...

Imagino, chutando bravo, uma alusão aos bailes de salão e às fantasias de costumes árabes tão em voga na época. Tentei.

Lord Broken Pottery disse...

Guga,
Talvez não seja um chute tão impossível.