sexta-feira, outubro 26, 2007

In A Bad Temper

Tenho andado irritado. Nem sempre a vida caminha por trajetórias adeqüadas. O destino, muitas vezes, oferece-nos antipatia quando ansiamos por carinho. E é justamente essa percepção, a de pouca, ou quase nenhuma, possibilidade de escolha, o motivo dessa depressão mais ou menos profunda.
Trabalhei durante muitos anos na avenida Paulista. Quase três décadas, para ser mais exato. Nunca fui, e não digo isso com orgulho, sujeito maleável, afeito a mudanças. Tenho enorme tendência em criar raízes. Em pouco tempo conheço as pessoas, converso com elas, estabeleço rotinas. Dificilmente altero itinerários. Ando por ruas conhecidas, almoço em lugares confiáveis, sou um pouco desconfiado. Arredio, com certeza.
Desde segunda-feira sinto-me rebaixado, tentando conviver com um novo bairro, sabores e temperos diferentes, vizinho do shopping West Plaza. Meus empregadores decidiram que aqui seria nosso endereço daqui em diante. Paciência...
Retorno ao meu antigo local. Observando todas aquelas pessoas que por ali transitam, perto do MASP e do parque Trianon, meus olhos descansam. Sinto, porém, enorme inveja. Gostaria demais de ter a felicidade daqueles que por ali vivem, a mesma que me acompanhou desde muito jovem, perdida.
Um poeta livre, vestido sobriamente, com seus livros debaixo do braço, aproxima-se interrompendo meu caminho de reencontro. Dirige-me a palavra:
- Gosta de poesia?
- Nem de prosa - respondo.
E me afasto azedo, emputecido.

43 comentários:

Alice disse...

Lord,
Essas mudanças que acontecem em nossas vidas são difíceis,dolorosas,nunca passei por esse tipo de mudança como você está passando agora,só sei que também não ficaria bem na minha vida tudo costuma ''durar muito'',as mudanças são encaradas com dificuldade.
Não tenho,aliás não consigo dizer muito,as vezes o deixar você falar é mais importante nessas horas.
Beijo grande querido!!

Lord Broken Pottery disse...

Alicinha, querida,
Obrigado pelo seu ouvir.
Beijo

O Meu Jeito de Ser disse...

Lord, meu querido:
Mudanças. Nos assustam, nos fazem frágeis e vulneráveis.
Quando tudo está em seu devido lugar, quando a rotina é nossa velha companheira, vem o novo, e nos assusta.
Sentí isso na pele, relacionado ao trabalho.
Claro, que bem menos tempo que você, mas também sou de criar raízes. Se não me colocarem prá fora, fico.
O meu último emprego, estava há cinco anos, e aí tudo foi terceirizado. Quem quisesse ficar, poderia ir com a nova empresa. Do Brooklin para Santo André.
Optei por não ir, entrei no PDV, demos entrada nessa nossa casinha, catei meu bem, e vim me embora.
Não trabalhei mais para ninguém, só prá mim, e dedicar meu tempo à ele. Agora somos nós dois, um pelo outro.
E tá muito bom, bom demais.
Um beijo
Espero que a nova rotina chegue logo, para que você sofra menos.

valter ferraz disse...

Lord, deu um passa prá lá no cachorro babucho?

O pior dessas mudanças é o modo como elas se dão. O sentimento de achar-se como um objeto nas mãos de quem decide nosso destino. E ainda o de não pertencimento. Enquanto o ambiente novo não for completamente absorvido (e leva algum tempo, isso)fica mesmo essa angústia.
Mas a vida segue, meu amigo.
Faço votos que logo possa estabelecer tua rotina, escolherá novos lugares, o assento no restaurante e encontrará o garçon que reconhecerá teus gostos.
Um grande abraço

Anônimo disse...

Vou destoar, Lord, mais uma vez, e não é para polemizar nem ser do contra: adoro mudar, não vivo sem uma mudança, e a vida sem elas é uma rotina enfadonha e empobrecedora. Mudar ou morrer. Vamos mudando. Só a mudança trás o novo, o desconhecido, e só ele pode abrir novos caminhos e novas mudanças!
Se a tese era essa, minha opinião aí esta. Agora se era só um BOM TEXTO, concordo com você: sua crônica é impecável.
De resto esta provado que somos muito diferentes.
E ainda bem! Não é?

Forte abraço, amigo!

anna disse...

lord querido, sem qq intenção de minimizar sua sensação, posso dizer por experiência própria que mudanças trazem novos ventos, e na grande maioria das vezes ventos bons.

durante esse período de adaptação, sugiro seja bem generoso com você.

Anônimo disse...

Lord, desde que saí da casa dos meus pais, em 1975, lá se vão 32 anos, em 2 cidades diferentes fiz troca de residência por 16 vezes. No BB mudei de local de trabalho (unidades) 4 vezes em 20 anos. Sabe que me acostumei? Havia sempre aquela expectativa de encontrar gente nova e conhecer outra "periferia". Sabe que isto acabou sendo bom? Não tenho problemas com mudanças. A última fiz debaixo de uma tremenda chuva e me disseram que era bom pra lavar o passado. Coincidentemente depois daquele temporal eu vi um arco-íris. Você melhora e se acostuma, dê tempo. Abraço forte.

Anônimo disse...

Não sofra com algo que não pode mudar, mas tire vantagem! Conheça novas pessoas, novos cafés, restaurantes e sabores. Dê-se a chance de mudar algo. De se doar a outros. Assim como você se doa a nós...

Beijos

Claudia Lyra disse...

Ai, Lord... tomara que você saia dessa logo. Tomara que você 'crie raízes, conheça as pessoas, converse com elas e estabeleça rotinas' rapidinho. Tomara que você fique bem.

Anônimo disse...

É interessante, Lord, também sou avesso a mudança, ainda que também a monotonia, embora me acostume rapidamente ao que é novo, porém, jamais à monotonia. Esta eu posso mudar.
Grande abraço,e excelente final de semana.

ana v. disse...

Lord, mudar dá sempre algum medo. Mas obriga-nos a mudar também alguma coisa por dentro. E isso é bom, na mioria das vezes. Já mudei tanto de casa, mas tanto mesmo, que esgotei o meu quinhão de traumas. Agora já nada me faz confusão. E garanto-lhe: mudar de casa é mais difícil do que mudar de local de trabalho (porque você só mudou o local, não foi?)
Ânimo, e pense antes que um escritor tem que ter matéria diversa para comentar!

Grande beijo
Ana

Van disse...

Realmente Lord.....
O pior das mudanças é quando são forçadas. E então muda-se o que há por fora, mas o que há por dentro não mudou junto. Fica deslocado no espaço, no tempo. Preso num labirinto de não-opções e não-oportunidades.

Mudar é bom, sim.... Mas só percebemos depois de um tempo, quando o corpo e a alma chegam ao novo lugar.

Estou como você. Presa a coisas que não queria. Sendo uma alguém estranha em mim mesma. Em um lugar que eu não escolhi.
:(

Digo IDEM pra todas as suas entrelinhas!
Beijuca

PS: É amanhã. E tudo o que eu queria era sumir pra beeeem longe, onde ninguém conseguisse me localizar. Uma ilha isolada do mundo. Com tempestades, morangos e raios...

Silvares disse...

Essa foi forte, Lord.
Já conhecias o poeta?

anna v. disse...

Eu também às vezes ajo assim. Mas depois me dá remorso. Coitado do poeta. Vc também?

Maria Helena disse...

Lord,
Sei bem que são difíceis essas mudanças, mas temos que nos acostumar.Atualmente, globalizado como está o mundo, somos seres tão pequenininhos e descartáveis que essas mudanças provavelmente serão corriqueiras. Não só de endereço.
Será que eu tb estou chutando o pau da barraca??????
Bjs

Anunciação disse...

Coitado dele,e coitado de você também.Ah,sei que estou parecendo essas velhinhas mexeriqueiras e sem senso de ridículo,mas é o que me veio à mente.Sinceridade pode ter mau gosto mas não é pecado.Deus o ajude a se adaptar e abrir o coração e o sorriso novamente,o mais rápido possivel.Um beijo.

Ricardo Rayol disse...

como tenho alma cigana as mudanças nunca são ruins.

Anônimo disse...

Caro Lord
Sou um expert no assunto.
A atual sede das Org. P.S.C. é meu 23º locus operandi profissional. Uma das características da carreira é sua mobilidade espacial ( leia-se, extrema instabilidade de trabalho ).
Até uma certa idade é muito divertido, novos ares fazem bem. Principalmente se estes ares estão na região definida pela Pamplona, Franca, Rebouças e Estados Unidos.
Área das mais atrativas para as "passeggiatas" da hora do almoço e fim de tarde. Conclusão que chegamos eu e meu sócio, outro nômade. Ok, solidário aceito a inclusão da Paulista.
Fora destas áreas é tudo meio sem graça mesmo.
Coragem.

Lord Broken Pottery disse...

Aninha,
Para que pudesse chutar o pau da barraca e ir cuidar da minha vida, fazer meu esporte, escrever minhas coisinhas, levar uma vida melhor e mais saudável, sem as aporrinhações que tenho que agüentar, precisaria estar preparado para abrir mão de algumas coisas. Ainda sou muito dependente do salário que recebo.
Grande beijo

Valter,
Fui, sim, e não me orgulho disso, grosseiro com o poeta. Pura inveja de quem é livre pra fazer o que quer, nem que seja vender o que escreve, na Paulista.
Quando a me acostumar com o novo local de trabalho, não tenho dúvida que logo estarei bem adaptado. A gente acostuma até com a morte, não é mesmo?
Grande abraço

Eduardo,
Você é diferente pra melhor. Estar, nos dias de hoje, adaptado às mudanças, e preparado para enfrentá-las com alegria, é uma força que gostaria de ter. Tudo muda muito rápido. O mundo amanhece diferente todo dia. Eu estranho demais. Quando começo a olhar para alguma coisa com certa familiaridade ela transforma-se, muta-se, fica completamente estranha aos meus olhos. Tenho muito pouco jogo de cintura para isso. Infelizmente.
Grande abraço

Anna,
Também tenho essa percepção, embora sempre esqueça dela no momento da mudança. Ela é, via de regra, para melhor. A minha sorte é que sou otimista. Embora encare o novo com estranheza, sempre acho que mais tarde, quando estiver adaptado, a alteração será benéfica. Beijão

Ery,
Acho também maravilhosa essa perspectiva de conhecer gente nova. Até por gostar demais das pessoas e me relacionar bem com elas. Não tenho dificuldades de relacionamento. Só que na hora da mudança, no momento em que sou convidado a estabelecer contato com o novo, reajo mal. Tendo a ficar malcriado, estúpido, com o humor muito instável. É quando imagino que já conheço todas as pessoas que queria conhecer e fecho-me, sem disposição de estabelecer novas amizades, completamente idiotizado pelo trauma que as mudanças me provocam. Mas olhando sob uma ótica puramente racional, sem os inconvenientes e complexidades do meu estranho sentir emocional, você está coberto de razão. Mudar traz ares novos e renova o espírito.
Grande abraço

Sandra, querida,
Garanto que estou tentando. Não sou de me entregar fácil, acredito sempre que dias melhores virão, aprendi a lutar e gosto disso. Pode deixar. Já conheci um lugar que faz um café ótimo. Quase tão bom como os cafés da Paulista.
Grande beijo

Cláudia,
As raízes já estão começando a furar a terra, a rotina salvadora, velha de guerra, começa a se estabelecer. Já estou quase feliz.
Beijo grande

Adelino,
Somos então parecidos. A impressão que tenho, porém, é de que sou imune ao que chamam de monotonia. Ela não me atinge. Como fico muito bem sozinho, e tenho um mundo interior riquíssimo, estou sempre muito ocupado, nem que seja comigo mesmo.
Abração, amigo

Ana,
É exatamente isso que começa a me ocupar e provocar curiosidade, o que pode ser interessante em termos de material literário. Já principio a observar as pessoas, muito diferentes daquelas do universo mais requintado da Paulista, com bastante cuidado. Logo virarão personagens. Daqui de casa, já avisei minha mulher, só mudo pro cemitério, que por sinal é bem próximo. Não quero perder tempo no trânsito.
Beijão

Van, querida,
Meu corpo e minha alma estão quase chegando ao novo lugar. O problema é que minha alma é meio lenta e preguiçosa. Sou muito rebelde, detesto fazer as coisas de maneira forçada, tenho sempre a pretensão de que me consultem quando elas me envolvem. Talvez seja orgulhoso demais.
Estou preocupado com você. O que está ocorrendo, amiga?
Beijão

Silvares,
Apenas de vista. É dessas personagens antigas da cidade. Há muitos anos circula pelo mesmo pedaço da cidade, vendendo a poesia (de má qualidade, dava tempo de ter aprendido) que escreve. Um tipo que perdeu-se no tempo. Parece recém saído do túnel do tempo. Dos anos sessenta direto para o século vinte um. De qualquer forma procedi mal. A inveja sempre nos prega peças.
Grande abraço

Anna,
Como já disse, quando estamos irritados, ou má influenciados pela inveja que nos acomete, acabamos agindo mal. É claro que sinto remorsos. Normalmente sou sujeito pacato e bem educado. Não gosto de comportar-me de maneira pouco polida.
Grande beijo

Maria Helena,
Ando revendo, de maneira bastante freqüente, meus conceitos relativos à globalização. Já a aceitei mais. Hoje, observando os efeitos mais visíveis dela, fiquei muito mais crítico. Se não nos defendemos um pouco, e acho que os governos deveriam observar certos aspectos com maior cuidado, ficamos muito vulneráveis. Estamos sendo engolidos por empresas estrangeiras que nos usam sem o menor critério, visando apenas lucro.
Grande beijo

Anunciação
Obrigado pela força e pelos votos. Já estou melhor, me ambientando, conseguindo sorrir mais freqüentemente. Um dia, se reencontrar o poeta, comprarei a poesia de má qualidade que escreve.
Grande beijo

Ricardo, meu amigo,
Acho que minha alma é pequena e assustada. Prefere a comodidade do que é conhecido.
Grande abraço

Peri,
Tenho muitos amigos arquitetos e sei que a barra pesa pro lado de vocês. Mas 23 é demais, não é não? Acho que eu ficaria louco. É minha terceira mudança em 30 anos de trabalho e estou fazendo todo esse drama. Também acho o quadrado que você delimitou o ideal. Por mim São Paulo inteira caberia aí, não precisava de mais. Incluiria apenas mais meia dúzia de ruas da Vila Madalena e Pinheiros.
Grande abraço, amigo

Fabiana... disse...

olá lord... realmente existem pessoas com uma dificuldade maior pra aceitar mudanças bruscas com essa... já passei por tantas relacionadas a trabalho que acho que acostumei... dê tempo ao tempo que com certeza vc vai, aos pouquinhos, aceitando melhor. "O que não tem remédio... remediado está!"rs...
beijocasssssssssssssssss e uma semana melhor pra vc!

Saramar disse...

Qualquer mudança é realmente uma chatice. Eu concordo em quase tudo com você.
Porém, veja por outro ângulo: serão novos lugares, novas pessoas e coisas agradáveis para conhecer.
Sempre há.

beijos, boa semana para você.

Anônimo disse...

Lord
Amenizemos : locais físicos de trabalho . Empresas/escritórios foram "apenas" umas 12, acho. He, he, inquietude juvenil/profissional mais falta de serviço mais 2 pés na bunda ( não pintou um clima ).
grande abraço

Alice disse...

Olha eu me metendo Lord!
leia Laura Ingalls,pode te ajudar a dar uma espairecida.
Beijos!

Lord Broken Pottery disse...

Pedidinha,
Com certeza sou dessas pessoas. E a mudança nem precisa ser tão brusca assim. De qualquer forma, tenho certeza, o aborrecimento passa.
Grande beijo

Saramar,
Depois que a raiva passa, consigo seguir esse raciocínio: novos lugares, novas pessoas, coisas boas a conhecer. Só que, na maioria das vezes, essa raiva dura muito.
Beijão

Peri,
Pra você ver o que acontece com quem é acomodado. Praticamente fiquei na mesma empresa e mesmo lugar a vida toda.
Grande abraço

Alicinha,
Boa idéia! Ler Laura Ingalls sempre me dá prazer.
Beijo

carolina disse...

conheço tudo nas cercanias, precisando de dicas é só chamar. gosta de comida japonesa? na dr. costa junior, que sai em frente ao west plaza, tem o mori, bem gostosinho. é só não tentar comparar a arquitetura do shopping com a do Masp que logo vc acostuma *pisc beijo

Alice disse...

Lord,
tem um ''retrato falado'' lá no blog pra vc!
Beijos!

GUGA ALAYON disse...

anti-Zelig. Como eu.
abç antigo e conhecido.

Lord Broken Pottery disse...

Carolina,
Vou experimentar. Hoje comi na praça de alimentação. A comida estava salgada. Aos poucos vou me ambientando. Você mora ou trabalha por aqui?
Beijo

Alice,
Estou indo ver.
Beijo

Guga,
As coisas antigas e conhecidas são as melhores.
Abraços lá de antigamente

Tatiana disse...

Eu até que te entendo.
Essa taurina aqui gosta das coisas que gosta.
Mas o gêmeos, o ascendente, me dá uma certa curiosidade juvenil.
Sofro menos.
E eu detesto sofrer. Faço de tudo pra não sofrer.
Então, adapto-me.
Pra que sofrer???
Mas resmungar pode...

Anônimo disse...

Pois eu passei os últimos trinta anos mudando de local de trabalho. O máximo que fiquei foram sete anos em um só lugar. Mas , por necessidade, não por vontade. Sou tímida e demoro a me ambientar e fazer amizades. Sou muito seletiva. Amigos e colegas de trabalho decididamente não são a mesma coisa. Ah, coitado do poeta! Ai, meu Deus se eu cruzar teu caminho num dia de bruxa, he he!
abraço, garoto

Lord Broken Pottery disse...

Tatiana,
É claro que você me entende. Nada mais parecido com os capricornianos do que um taurino. Cresci em casa de capricornianos e taurinos, somos bastante parecidos. Deve ser coisa da terra.
Beijo

Denise,
Vendo você falar da timidez comecei a pensar. Se há coisa que não sou é tímido. Teoricamente esse não é um fator que me transtorna quando tenho que mudar. Acho que é mais uma coisa de controle. Sou muito controlador. Para dominar o mundo em volta é necessário conhecer-se todos os espaços muito bem. Você não teria problema em cruzar meu caminho. Em 99% do meu tempo seu educado e gentil.
Beijo

Anônimo disse...

Mas a vida é mutável e temos que aprender a conviver com isso, o que hoje parece estranho amanhã pode ser o melhor lugar do mundo...
dias lindos,
beijos

GUGA ALAYON disse...

márcia clarinha, e sempre é. O problema é que é só amanhã.E aí qdo for o melhor lugar do mundo tem que se mudar de novo. bj

Unknown disse...

Lord, não seja e nem sinta como um "caco" fraco, frágil, mas sim um "Caco" valorozo, poeta, forte, que apesar dos sentimentos afetivos a tudo que o cerca, precisa de renovação, para valorizar o que era bom ontem, e querer que o amanhã também tenha o seu valor. Veja já passei por isto há quase dois anos, também sinto falta, mas a gente se acostuma, e toda vez que passo pela Paulista, lembro como foi bom, conheci pessoas, simples e importantes, de todos os jeitos, e quando retorno, nem sempre é a mesma coisa, pois outras pessoas mudaram e sem dúvida daqui a 3 anos será pior, e poderá perceber, que foi bom ter saído antes, mas nada impede de visitar, ligar, e-mail, entre outros contatos. Temos que evoluir, mudar, inovar. Você com a sua sabedoria encontrará o melhor caminho, novos hábitos, ou melhor mudança de hábitos, que às vezes poderá impulsioná-lo para novas aventuras e sucessos, pense nisso, ainda tem amigos, e isso no mundo de hoje é muito importante, conte comigo. MEMOMAN.

carolina disse...

praça de alimentação = apinhamento de gente apressada disputando mesa, comida com gosto de isopor, luz artificial, ar artificial. eca. atrás do shopping tem um kilo gostosinho, eu preferia a adentrar o mausoléu do dinheiro. entre idas e vindas moro por aqui há 30 anos, Lord, adoro mas o igual sempre me enjoa, por isso vou e volto. beijinho

Lord Broken Pottery disse...

Márcia,
Concordo com você. As coisas mudam e precisamos aprender a conviver com isso. No meu caso tenho me esforçado. Ainda falta muito para que eu aprenda direitinho. Não sou bom aluno nessa matéria.
Beijo

Guga,
É essa a minha impressão. Se já me acostumei, e gosto do lugar, para que mudar?
Abração

Zazinho,
É como tenho me sentido ultimamente: em cacos. Mas passa, eu sei que passa.
Grande abraço

Carolina,
Já me falaram desse quilo. Vou ver se experimento hoje.
Beijo

valter ferraz disse...

Caco, tudo bem por aqui?
Espero que já adaptado.
Uma pergunta besta: tem poetas cruzando a rua por aí?
Abraço forte

Lord Broken Pottery disse...

Valter,
Tem nada. Por aqui só tem palmeirense.
Abração

marilia disse...

Olá, my Lord!!!
Andei meio perrengue, e por que nãodizer, muito mal das ideias, nesses dias pra tras.
Mas, sou tinhosa e " como brasileira,não desisto nunca"( rs) e estou de volta!
Apoio totalmente a candidadura de Marisa ( "de" é super chic, nouveau riche mermo), e, quanto a mudanças...sou diferente! Adoro mudar, seja de lugar, seja de casa sejam meus móveis...
não crio raizes...acho que crio ideias, filhas, manias, sim, eu as tenho, mas elas vão comigo pra qualquer canto! rss
bjos e saudades!

Lord Broken Pottery disse...

Marilia,
Que legal te ver! Estava com saudades.É bom ve-la assim: tinhosa, forte, sem desistir. Você foi a única a apoiar a candidatura da Marisa. A Galega não morre sem voto.
Beijo

Vivien Morgato : disse...

po, Lord, até seu mal humor tem humor.;0)

Lord Broken Pottery disse...

Vivien, querida,
Só agora vi sua mensagem. O bom humor é a chave de se viver bem.
Grande beijo

Biajoni disse...

certamente somos muito diferentes, lord.
:>)