terça-feira, julho 24, 2007

Phone Call

- Alô!
- Oi, mãe. Você está ocupada, pode falar?
- Tanto faz.
- Tudo bem com você, tanto faz é resposta?
- Tudo. É que eu estou um pouco rouca.
- Resfriada?
- Por falar muito é que não é. Vivo aqui nessa solidão, sem ver ninguém.
- Só falta um fundo musical de violinos...
- Você pensa que minha vida é fácil, fechada nesse apartamento o dia inteiro?
- Mãe, eu conheço você. Mal pára em casa, está sempre na rua, dirige, tem carro, não sai do cinema.
- E você queria que eu vivesse trancada?
- Qual a razão desse mau humor, está mesmo gripada?
- Qua nada, não sei o motivo dessa rouquidão besta.
- Então o que é?
- Um pouco preocupada?
- Com o que? Fala logo.
- Eu só me preocupo com meus filhos e netos.
- Comigo não há de ser, estou em casa, deitado em minha cama.
- Sua irmã é maluca!
- Isso eu sempre soube.
- Viajaram para a praia nesse fim de semana.
- Eles viajam o tempo todo.
- Acabaram de sair para o Rio, pela Rio-Santos.
- Qual o problema, estão em férias?
- A Joana e a Manu queriam ver alguma coisa do Pan, compraram ingressos para a final feminina do basquete. Eles sempre fazem as vontades das meninas, ainda vão estragar as coitadinhas.
- Que programa bacana!
- Você é louco?
- A Mariana maluca, eu louco, só faltou o Rogério.
- Ele é débil mental...
- Você está bem de filhos.
- Não é culpa minha.
- Mas qual o motivo da preocupação?
- Você sabe que eu não gosto deles por essas estradas.
- Seria melhor se fossem de avião, saindo e voltando para Congonhas?
- Aí eu internava todos.
- Então qual é problema?
- Logo no Rio? Lá é tão perigoso...
- Mãe, você é carioca, nunca imaginei ouvir isso.
- Nem eu queria ter que dizer.

45 comentários:

Anônimo disse...

A primeira coisa que me vem à mente á a máxima, quase clichê, de que, no fundo, mãe só muda de endereço. Deliciosa essa conversa, mães-avós têm um jeito peculiar e inimitável de ver o mundo. Pelo menos o mundo dos netos. Abração,

Lord Broken Pottery disse...

Jayme,
Bem observado. No fundo são todas bem parecidas, e é isso que torna a história tão próxima de todos.
Grande abraço

Vivien Morgato : disse...

Jayme, vc me roubou a piada...rs

Adriana disse...

Lord, otimo post...realmente mae e mae que fazer...eu um dia fui filha...hoje sou mae galinha.
beijinhos carinhosos cheios de energia positiva do outro lado do oceano

Anônimo disse...

rsrsrsrsrsrsrsrs
Mãe é tudo igual!! Só trocam de endereço... Mas a gente não vive sem.

Beijos

Anônimo disse...

Mais que querido Lord Caco,

Seu texto tá tão fiel, que cheguei a ouvir a voz de sua mãe, de quem morro de saudade. Devia procurá-la, conversar, falar mal dos filhos loucos, malucos e débeis mentais, mas a gente sempre adia o que não deveria, não? Como me lembro de nós duas falando sobre as respectivas Marianas, ambas taurinas, uma nascida dez anos antes da outra. A minha também viaja sem parar, conte à sua mãe.
Pois é, meu amigo, mãe é mãe, a gente só tem uma, a minha me deixou o nome dela de herança, a mania de só dormir com o dia amanhcendo, a alegria de conversar, tocar idéias, fazer e - se possível - conservar amigos.
Beijo da
Vivina.












.

Tatiana disse...

hahahahahahah
adorei saber que existem mais mães malucas por aí.
como eu.

marilia disse...

Nossa, parece eu falando com a jojo...
tõ boba... se não fosse o final punk, rio/medo/violencia...
sou filha, tô mãe, vou ser avó e acho que minhas conversas serão sempre assim...
mãe , realmente é ´TUDO IGUAL...
ainda somos, e seremos, como nossos pais...(Elis?)
bjos

Anônimo disse...

Lord, quando criança eu às vezes parava para pensar:
"Por que toda mãe só sabe dizer não?" O "não fazer" para elas com relação aos filhos é sempre a forma mais segura de agir. Dizem não querendo dizer sim.
Grande abraço, Lord.
Adelino

PS - Fala para a sua mãe fizer tranquila, porque o Rio está na maior tranquilidade. Deixa os meninos se divertirem. No mais, são os exageros de sempre.
Abração

ana v. disse...

Que ternura de mãe, milord! E com sentido de humor, ainda por cima. Perdi a minha há pouco tempo e morro de saudades dela, até porque era igualzinha à sua.
Um beijo
ana

Anônimo disse...

E apesar de todas essas semelhanças entre as mães, tal qual se percebe nesses comentários, conseguem, para´cada um dos seus filhos, serem especialmente únicas. Absolutamente indispensáveis às nossas vidas, especiais até pelas suas muitas queixas infundadas.
Ai que saudade da minha saudosa mãezinha!
Abraços Lord!

Alice disse...

Ai Lord!
Que delícia de texto!
Minha mãe trata meu irmão até hoje como ele fosse um menino de 08 anos,detalhe,ele tem 32,é casado e tem 1 baby!rs..
Ter filho hoem(pelo menos na minha família é assim,todos saõ tatados como reizinho e outros inhoss)
Ah,um dos maiore micos da minha vida e do meu irmao,estávamos no rio Sul um shopping carioca e de repente ouvimos aquela voz do auto-falante - Dê à mão ao seu filho ao descer a escada rolante.
Minha mãe fala : Menino,me dá a mão,não desce sozinho !
Isso meu irmão com 23 anos!
E eu como não presto nessas horas passei mal de tanto rir!
Vc tinha q conhecer minha avó materna,uma figura!
86 anos,sai sozinha,mexe em compputador,me manda trocentos e-mails por dia,fala com todo mundo,dá fora em todo mundo,recebe fora de todo mundo e não tá nem aí.
Minha avó só me chama de ''anta'' e eu tb é ''anta pra cá,''anta '' pra lá, coisa de doido!
Nós discutimos muito uma com a outra,mais nos amamos na mesma proporção que brigamos!
Desculpas pelo comments longo,mais não resisti!
Beijoss!

Van disse...

Lord.....
Adorei o texto. Pra variar.
E... Se eu soubesse que você gosta desse tipo de brincadeira (aí do post abaixo) teria te convidado pra uma.
Vale convite atrasado?
A brincadeira é dizer 05 músicas que você está ouvindo atualmente. Topas? Bem, o convite está feito! Aceite! ;)
Eu já fiz a minha lista. Se quiser ouvir, venha. Será mais do que bem-vindo, como sempre:
http://vanluchi.blogspot.com/2007/07/o-que-estou-ouvindo-no-momento-meme.html

Beijuca

marilia disse...

Lord... bom dia!
veja o blog do Eduardo, e o meu...
copie e passe adiante! bjos

Lord Broken Pottery disse...

Vivien,
Mas que as mães são muito parecidas, são.
Beijo

Adriana,
Acho incrível essas semelhanças que aproximam todas as mães.
Beijo

Sandra,
Concordo. A minha é uma força que une toda a família.
Beijo

Vivina, querida,
Tenho certeza que mamãe adoraria receber um telefonema seu. Depois que papai morreu ela se distanciou um pouco dos amigos que freqüentavam a casa. Mantém mais contato apenas com a Dorinha do José Paulo. Como ela gosta muito de se queixar, já a peguei dizendo que os amigos eram mais dele do que dela. Digo que é bobagem mas não adianta. Ela gosta muito de você, falo sempre com ela do contato que mantemos. Ela fica contente. Tem carinho pela Mariana, Bernado e Fabiano.
Grande beijo

Tatiana,
Meus irmãos e eu herdamos a loucura dela. Somos todos saudavelmente doidos.
Beijão

Marília,
É Elis cantando letra do Belchior, lembra dele:
“Minha dor é perceber
que apesar de termos feito
tudo o que fizemos
ainda somos os mesmos e vivemos
como nossos pais”.
Ele andava meio revoltado quando escreveu. Não acho que seja questão de dor.
Beijão

Adelino,
Foi exatamente o que eu disse. O perogo existe aí, aqui e em qualquer lugar. Viver hoje em dia é uma questão de sorte. Não dá pra ficar escondido.
Grande abraço

Ana,
A perda de pai (já perdi o meu) e de mãe é uma dor difícil de aceitar.
Beijão

Mário,
Bom é saber que nunca esqueceremos deles: pai e mãe.
Grande abraço

Alice,
Sua avó deve ser um barato. Adoro os relacionamentos com avós, talvez por ter vivido uma relação muito intensa com a minha, mãe de meu pai. Era uma pessoa muito querida, forte, uma lutadora. Assim como parece ser a sua.
Grande beijo

Vivien,
Gosto muito de música, ouço o dia inteiro, sempre que posso. Prefiro gravar os CDs que ouço, para mim uma verdadeira terapia. Penso nas músicas que quero ouvir juntas, saio para comprar CDs, caso não tenha alguma, divirto-me. Ultimamente tenho ouvido um som mais pop. Fui migrando do rock para o pop, acho isso natural. Vou lá no endereço dado dizer o que escuto.
Grande beijo

Marília,
Preciso pensar, não gosto de agir dominado pela emoção.
Beijo

O Meu Jeito de Ser disse...

Ah! Essa mania de se fazer de vítima, é doença de mãe.
O medo de que os filhos cresçam, nos fazem cegas, chantagistas, e mais alguma coisa.
Como não chamar os filhos de menino?
Sem contar aqueles que são "inhos".
Aqui em casa tem dois "inhos", o Tiaguinho e o Érickinho.
E ao falar deles, é sempre os meninos. Meninos de 30, 28 e 26, na verdade só o Érickinho é menino, de 8, mas a preocupação é a mesma, respeitando cada situação de vida, ou é o avião, ou o Rio, ou a chuva, o frio, enfim, motivos não falta. o que queríamos de verdade era que pudéssemos ser parapeitos prá eles, que pudéssemos aparar tudo, e que nada os atingisse.
Um beijo

valter ferraz disse...

Lord,
carái, mamãe estava nos cascos, hein?
Olha, vou te dizer uma coisa: a gente fala a toda hora, aqui já foi faldo também, que "mãe é tudo igual".
Discordo. A Aninha não é não. Aqui em casa quem perde o sono sou(aliás não se perde o que não se tem, é ou não é?); desde que os meninos pequenos ainda. Molhavam a fralda, queriam mamadeira, tinham pesadelos, começavam a ir ao banheiro. A quem chamavam? O pai, claro. Mamãe precisava dormir, se não acordava de mau humor. Ela desencana. O Pablo começou a sair de casa muito novo. Dez, onze anos já rodava S.Paulo toda. O abestado aqui na madrugada do Capão Redondo, o último ônibus já tinha sumido há muito.A Aninha? dormindo tranquilamente. É ou não é diferente?
Amorosa, carinhosa, presnete. Tudo à moda dela. Adorável, eu diria.
Um abraço forte

ps: quando mamãe se acalmar, diga que mandei um beijo a ela, tá?

Lord Broken Pottery disse...

Aninha,
Acho que é bem por aí, você desenhou um panorama bastante exato. Minha mãe é uma pessoa de personalidade muito forte, adora casa cheia, muita gente por perto, não aceita muito meu jeito mais tranqüilo de ser. Por ela eu viveria sempre na farra e carregaria ela junto.
Beijão

Valter,
Quando o Mario era pequeno eu também era como você. Preocupado. Não que Lady Cordélia não o fosse, mas era eu quem levantava pra buscar nas festinhas de madrugada, esse tipo de coisa. Minha mãe se acalmar? A melhor forma de ver ela calma é não tocar no assunto.
Grande abraço

Saramar disse...

rsssssss...
Mães...
Por acaso saem todas da mesma e bendita forma?
Uma delícia de diálogo.

beijos

Lord Broken Pottery disse...

Saramar,
Bela forma, poética como não poderia deixar de ser, "saem todas da mesma e bendita forma".
Beijão

anna disse...

adorável!

as vezes no meio da bronca esqueço do fio da meada ou então percebo que não tinha nada a ver.

eles, lógico, sacam e começam a tirar uma.

pelo menos terão folclore materno prá contar.

Anônimo disse...

Lord
Passei a entender mais as mães quando fui pai.

Anônimo disse...

Lord, não vou nem ler os outros comentários para não pejudicar o que vou te dizer, depois leio, e certamente me repeti. Mãe são todas iguais. Se isso te conforta!

Abçs

Anônimo disse...

Não deu outra. Todos acham que TODAS mães são iguais. ressalva feita ao Valter que disse que a Aninha....aquelas coisas do bem!!!


Abçs novamente.

Anônimo disse...

só mais uma.
nós mães somos o que tem de melhor prá gerar culpa,nénão?

anna

Lord Broken Pottery disse...

Anna,
O folclore materno é imenso. Terão, sim, muito o que contar, e com saudade.
Beijão

Peri,
Entendo perfeitamente o que você diz.
Abração

Eduardo,
Acho que a afirmação foi unânime, são todas igualmente parecidas.
Abraço

Anna,
Vocês são a razão da existência de Freud. Quer importância maior?
Beijo

Maria Helena disse...

Lord,
já ví esse filme, e gostei dele.
Minha mãe e eu, minha filha e eu, meus filhos e eu, minha filha e minha mãe, minha filha e meu neto,meu neto e eu, tudo igualzinho sem tirar nem por. Dessa forma voce retrata o cotidiano familiar de várias pessoas.Adorei, fantástico.
Bjs

Anônimo disse...

Ah, Ricardo, este assunto eu comento com o maior respeito. Conheço esta preocupação de mãe. A gente tem um sexto sentido que não falha (infelizmente)...
abraço, garoto

O Meu Jeito de Ser disse...

Anna:
Nós somos que há de melhor para gerar culpa, e prazer e amor, e toda miscelânia de sentimentos.
Um beijo Lor e Anna.

marilia disse...

Lord, também acho que não é questão de dor...
quanto ao meu pedido, é questão de foro intimo, se quisesse...rsss
na minha terra nada se faz sem a emoção...sou um furacão, e as vezes me atrapalho...( não foi o caso , nesse caso...rss)
faço tudo pelo impulso.. tanto que sou meio maluca mesmo...
tenho que aprender o equilibrio..busco isso ha tempos na minha análise!
Um dia eu chego, ou não lá.....
bjos e bom dia!

Lord Broken Pottery disse...

Maria Helena,
Acho que é a forma do amor repetir-se através das famílias. Amos sempre gera preocupação.
Beijo

Denise,
Eu sei. Minha mãe também tem esse sentido. Meu irmão, aos 18 anos, sofreu um acidente seríssimo, onde morreram duas pessoas. Teve um esmagamento de mão, fez depois diversas cirurgias. Fui eu quem antendeu o telefone quando avisaram. Minha mãe vendo meu jeito sério falou:
- Foi com o Rogério, não foi?
Eu fiquei quieto, sem saber o que dizer, ele estava internado em um hospital em Curitiba, teríamos que ir para lá. Minha mãe então disse:
- O Rogério sofreu um acidente e feriu a mão. Sonhei que ele estava em um local e um carro ficava tentando passar em cima da mão dele. Parecia uma tourada. O carro vinha e ele tirava a mão, vinha e ele novamente tirava a mão.
Dá para explicar?

Aninha,
Apesar de toda a culpa que geram, vocês são o máximo.
Beijo

Marília,
O problema desses movimentos é que nem sempre são sérios. Temos sempre que analisar. Se não for uma coisa bem conduzida, podem dizer depois que a população não está interessada, e que apareceram apenas alguns opositores desse governo. Ao invés de ajudar, atrapalha.
Beijo

anna disse...

seu jeito de ser,

isso dá maior medona, não?
mas, afinal, funcionamos assim mesmo!
bj

Anônimo disse...

Caro Lord,
Texto fielmente escrito...
Mãe é mãe independente da idade dos filhos, não é mesmo? Aind aontem relembrávamos lá em casa a minha primeira viagewm de avião, há há uns anos atrás, ia p/ o nordeste...Recife, até aí tudo bem, mas esqueci de avisar que tinha escala primeiro em Fortaleza e de lá já voltando pararia em Recife...imagina né? Deu a hora mais ou menos estipulada, minha mãe quase pirando, pois não ligava p/ dizer que tinha chegado bem...tadinha: Ligou a tv desesperada, com medo de ser noticiada algum acidente de avião...rs...

Hoje sim isso faria sentido, um sentido real, não somente uma viagem de avião, mas o próprio Rio de Janeiro...entendo sua mãezinha...rs

Um beijo amigo e um bom fim de semana que por aqui pelo jeito, será gelado!
Cris

Ricardo Rayol disse...

Acho que meu analfabetismo cultural me impede de captar a profundidade desse texto. Só posso concordar que mãe só muda de endereço.

Lord Broken Pottery disse...

Anna,
Funcionamos, sim, muito assustados.
Beijo

Cris,
A sua história prova que o problema não é a conjuntura atual. O problema é desde sempre. O tempo está do jeito que eu gosto: bem frio.
Beijo

Ricardo,
Você às vezes é muito exigente com você mesmo. Desconheço o analfabeto cultural, conheço apenas o poeta.
Abração

Claudia Lyra disse...

Ai, moço, ri tanto! Por que nós mães somos assim?!?!? Huahauhauhauaha...

Lord Broken Pottery disse...

Claudia,
Talvez por amarem além da conta, e por quererem proteger as crias.
Beijão

Claudio Costa disse...

Bem dizia o Vinicius: "São demais os perigos dessa vida". Mãe é que sabe!

Lord Broken Pottery disse...

Claudio,
Sabem, hora se sabem!
Abração

Anônimo disse...

Nossa,Ricardo, até me arrepiei! Tenho isso sempre, infelizmente! No dia em que meu menino se foi, eu disse a minha filha e minha mãe para se prepararem porque coisa séria aconteceria...Ele já tinha ido...
abraço, garoto

Lord Broken Pottery disse...

Denise,
Não acho bom ter esses presságios, só que não podemos evitar, não é mesmo?
Beijo

Anunciação disse...

Já tinha vindo aqui e simplesmente não comentei porque me danei pra rir,mas tanto que chorei.Tive que ler para o pessoal aqui de casa.Agora,quando voltei,li de novo e"li" coisas que,como quando eu faço cenas equivalentes,guardadas as proporções,os fatos e as situações,há um pedido de atenção.Não importa se sou uma profissional,se tenho amigos,se nada;preciso me sentir mãe,não só que deve chamar atenção dos filhos,ralhar,mas receber uma atenção especial de vez em quando,um carinho,um beijo,um telefonema;e nesse,meu amigo,eu também falarei um dia essas coisas.

Lord Broken Pottery disse...

Anunciação,
Minha mãe é assim, muito exigente. Conversei com ela ontem pelo telefone à noite. Ela estava muito simpática, alegre, falou pelos cotovelos. Na hora de nos despedirmos deu lá o recado dela: "Vamos ver se algum dia a gente se vê, você não aparece nunca". Fui dormir me sentindo culpado, ela sabe como me pegar. Hoje passei na casa dela pela manhã, e fiquei lá um tempo conversando. Ela exige que se arrume um tempinho pra ela.
Beijão

Anônimo disse...

ninguém me telefonou. dna Meryse tem toda a razão, é tudo louco e débil. tenha dito! beijos na linda tia. não casou de novo em Praga? que pecado!

Lord Broken Pottery disse...

Eliana,
MAndarei os beijos, ela vai ficar contente. Não casou, graças a Deus.
Beijão