Há uma praça perto de casa repleta de pinheiros transportados. Sabe-se lá de onde cortaram esses patéticos vegetais. Com tamanhos variados competem lado à lado, oferecendo-se aos que passam. Existem pessoas que os compram, ansiosas por enfeitá-los com bolas coloridas. Quando diariamente tomo meu café da manhã, na padaria em frente, contemplo essa paisagem triste, natureza morta. Fico ali sentado, segurando a xícara com as duas mãos, observando, através da fumaça do leite quente, esse estranho exército verde tremulando, perfilado, bem comportado, disposto como em um coral. Os mais altos atrás, os médios no meio, os bem pequenos na frente. Se aquelas árvores soubessem cantar entoariam uma canção triste, tão cheia de mágoa e dor, que as pessoas desistiriam do Natal para sempre.
quinta-feira, dezembro 13, 2007
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56 comentários:
Lord querido,
Esse ano eu teria mil motivos para sorrir no natal,minha sobrinha,a primeira chegou,enfim minha faculdade dos meus sonhos,e etc.. mias estou triste,não tô vendo graça nenhuma,essa mania do povo de dar presentes por obrigação,ser gentil por obrigação,não por querer ser,e não por educação tb,uma tristeza enorme,mesmo com essa mania de minha mãe de montar uma mega-árvore e espalhar mil enfeites,tô péssima.
Desculpas tá!
Beijos!
Pois é, Ricardo, embora haja controvérsias a respeito, o Natal é uma festa religiosa que perdeu o sentido pra muita gente. Costumo dizer que Natal é todo dia, pois se é o nascimento de Jesus, é necessário que ele nasça diariamente em nossas ações de solidariedade e busca pela paz e harmonia com o próximo. Não esta hipócrita troca de gentilezas e presentes. Quanto aos pinheiros, é lamentável esta agressão à natureza. Após o uso serão descartados em uma lixeira qualquer. Se ao menos fossem plantados em quintais ou jardins.
abraço,garoto
Esse café da padaria, fumando leite quente, parece excelente. Seria paradoxal se ficasse em Pinheiros, não é, Lord?
Abraços.
Fora a qualidade do seu texto, que vai para o Varal, não posso deixar de cumprimentar o humor do Ordisi!
Abraços, a ambos!
Lord querido, como disse a Denise, o triste disso tudo, é essa obrigatoriedade de ser feliz agora, e só agora.
O restante do ano, as pessoas podem f...(desculpe) os outros que tá tudo bem.
Pois prá mim, já te disse isso, é uma época linda, feliz, temos muitas comemorações de aniversários, tenho uma árvore enfeitada, porém morta, nada de matar nenhuma.
Gosto da alegria, mas também o Natal prá mim é todos os dias.
Todos os dias, peço a vida, agradeço a vida, sorrio sempre aos que precisam do meu sorriso, porque acredito, que esta vida que tenho, e que é uma vida linda, me foi dada para mostrar aos que me rodeiam que o amor vale a pena, que o amor é vida, e que o Natal é nascer todos os dias, para isso, para ser e fazer feliz.
Um beijo.
Alice,
Não tenho o que desculpar. Eu sempre fico triste no Natal.
Grande beijo
Denise,
O Natal para mim é triste, pelo paradoxal da festa. Deveria, a maioria que acrediata, comemorar o nascimento de Jesus. Fazem isso ávidos demais, disperdiçando. É a comemoração do supérfluo.
Grande beijo
Ordisi,
Bem pertinho. Fica na avenida Sumaré. É a padaria La Plaza, onde posso ser encontrado quase que diariamente, antes das sete, tomando meu café com Lady Cordélia.
Grande abraço
Eduardo,
Obrigado pelo carinho de sempre, amigo.
Grande abraço
Aninha,
Você está certa. Já disse outro dia isso, por escrito, acho que a verdadeira ciência é um coportamento adeqüado cotidiano. O que me chateia no Natal é o comportamento ávido das pessoas. Lembram-me pombos atrás de comida. Sacodem as sacolas de presentes da mesma forma que as aves movimentam um pedaço de pão.
Grande beijo
Caco, estranhamente sou feliz nessa época. Por coincidência(ou não) esse ano o meu natal foi mais cedo. Exatamente no dia 06. Mas, ano após ano venho olhando o natal com mais complacência. Querem festejar assim? Que o façam, desde que não encham o meu saquinho. Não me peçam, por exemplo para ir à 25 de março. De resto, na boa.
Feliz Natal procê!
Beijo, mano
Valter,
Fico feliz em ver meu mano bem. Ninguém mais do que merece esses momentos de felicidade.
Beijão
Concordo contigo quanto aos pinheiros. Fico sacaneada quando, logo depois do natal, vejo nas latas de lixo aquele monte de cadáver de pinheirinho todo seco, jogado. Agora quanto ao natal, não. Adoro dar e receber presentes. Não sou religiosa, portanto, sei lá se é aniversário de jesus ou não. O que sei é que é o MEU aniversário!
maray
natal só tem graça quando se é criança ou quando se tem filhos pequenos. de resto, é só uma encheção de saco e uma overdose de estupidez e cafonice.
opa! salva-se a comilança...
Mas ando assim assim nessa data também, triste pelos pinheiros, pela gente, pela insatisfação e até pelo pobre peru engordativo...
Café na padoca é bom demais, hummm
dia lindo
beijos
impressionante como continuamos - mesmo depois dessa over dose de amazônia, gás carbônico, sei lá de kioto, al gore etc - ainda sendo ambientalmente assassinos.
e com som ao fundo do dingobel.
Maray,
Meu aniversário é perto do seu, logo no começo do ano, em 4 de janeiro, devemos ser dois capricornianos. Talvez por isso enfrente esse inferno astral.
Grande beijo
Márcio,
Muito bem observado. Nada mais cafona do que o Natal. E essas pessoas que enfeitam a casa toda, entopem todos os cômodos com motivos natalinos, luzes piscando, presépios e árvores? Sei que gosto não deveria se discutir, mas...
Grande abraço
Márcia,
Esse negócio de café na padaria é um luxo que me reservo. Adoro. O dia aqui está chuvoso, feio, mas toda sexta-feira é linda.
Beijão
Anna,
A gente não aprende. Quando nossos filhos não tiverem mais onde viver, ou o que respirar, talvez pensem à sério na Natureza.
Grande beijo
Lord,
Acho que grande parte desses pinheiros já são plantados com essa finalidade. Contudo, acredito que há desrespeito à natureza pelo comércio desordenado e sem nenhuma vigilância.
Já fui mais feliz no natal.Hoje, a tristeza toma conta de mim, de forma que, gostaria que passasse num piscar de olhos.
Bjs
Lord, ia comentar exatamente o que trouxe a Maria Helena. São plantados para essa finalidade sim, há uma "indústria" preocupada com a comercialização dessas árvores no mês de dezembro. Melhor seria se esse trabalho tivesse outra destinação, como o reflorestamento de algumas regiões como a floresta das araucárias, por exemplo. Valer-se disto para comemorar uma festa religiosa como o Natal é a mesma coisa que sacrificar um animal para cumprir certos ritos em algumas seitas. Paradoxal por tudo. O mote da festa é vida e o homem mata alguma coisa para "deixar a data mais bonita". Inexplicável contradição. Amigo, por aqui minha tristeza está no auge. É música natalina por todo os cantos, terrível. Se eu pudesse tirava de circulação um CD da Simone, conhece?
Ery Roberto Corrêa
www.infinitopositivo.blogger.com.br
Maria Helena,
Mesmo que sejam plantados para essa finalidade, considero um acinte. Precisamos de árvores que fiquem para sempre. A sua expectativa é igual à minha. Também gostaria de acelerar o tempo nessa época.
Grande beijo
Ery,
Respondi ao comentário da Maria Helena mais ou menos com a sua impressão. Também acho que mesmo que se preocupem em plantar para ter as árvores no Natal, essa preocupação deveria significar mais árvores plantadas, para sempre, não para abatê-las em uma festa onde se comemora a vida. Também conheço o CD da Simone. Tem uma música chatíssima. Eu gosto de cantar imitando a voz dela:
"Entonces é Natal..."
Grande abraço
Lord, permita-me falar ao Ery, um amigo que adoro.
Ery: tudo isso, que incomoda, esse ritual do natal, que vc diz que árvores sacrificadas são como animais por um ritual, eu concordo, mas é assim, onde tem a influência humana, alguma coisa é sacrificada para que outra chegue ao topo.
A morte acontece para que a vida apareça.
É assim em tudo.
Muitas vezes para que alguém sorria, pense ser feliz, há um outro alguém que chora, que sofre.
Enquanto uns se refastelam, outros vão dormir mais cedo, porque a barriga dói.
Desculpe, mas continuo insistindo.
Tudo isso que faz mal, é superficial, porque se tivesse o sentido real e verdadeiro do natal, não há motivos para tristeza. Muitas vezes uma saudade, mas não tristeza.
Em tempo, tudo isso, é o que eu sinto, não significa que as pessoas devam sentir o mesmo.
Vou falar sobre isso, mexeu comigo.
Beijo aos dois.
Aninha,
Fale, está sendo bom ler o que você tem pra dizer.
Grande beijo
Caco, esquecí de dizer uma coisa. Sabe aquela alegria forçada no carnaval, onde todos temos quase que a obrigação de ser alegres, festivos e rebolantes? Pois é. Incomodam-me mais que o natal.
Outro abraço
O natal é basicamente triste. Sempre.
fulminou o natal
A melhor sensação de vazio e silêncio descritos numa imagem.
O natal é mesmo triste.
bjs.
JU gioli
Provavelmente do Natal,não,mas de participar fora de seu contexto.Um abraço,amigo;demorei a vir pq estava sem pc.
Essa foi bem forte Lord!
Concordo contigo, Lord. Sempre me ocorre esse pensamento ao contemplar o conjunto dos pinheiros postos à venda, extraídos sei lá de onde. Um bom domingo para você, meu amigo.
Lord, permita-me. A Aninha, sempre muito ponderada e simpática em suas incursões nos comentários, tem também o dom de nos incitar ao bom debate. E isto é ótimo. Sabe Ana, eu não acredito na religiosidade e em nada que dela derive. Até acredito que tudo tem a ver com a forma como fui criado. Quando guri eu via meus amigos e suas famílias felizes. Participavam de tudo, viviam na convivência absoluta entre eles, sem nenhum preconceito. Aceitavam-se mutuamente, eram mesmo felizes, dava pra perceber. O mais interessante é que viviam em liberdade, ou com liberdade para viver a vida. Eu não. Eu era ensinado pelos meus avós e pais, que quem não era religioso era filho do diabo. Que andar com esses "amigos felizes" era "se assentar na roda dos escarnecedores", expressão se não estou enganado, da lavra de David, em seus Salmos. É sim, Salmo 1. Os Natais dos meus amigos eram feitos de festa, de convivência com a família e os amigos. Com alegria, respirando liberdade, com música de todos os ritmos. Era uma comemoração. Os meus eram feitos de hinos, da "obrigarotiedade" de ir à igreja, de voltar pra casa e ir dormir cedo porque no dia seguinte tinha que ir novamente à igreja. Parece uma simples questão, mas não é. Eu fui traumatizado. Passei a não querer aquela festa. Passei a odiar Dezembro. Quando pude, passei a olhar o Natal com os meus próprios olhos e com o sentimento do meu coração. Acho uma festa bonita, mas infelizmente a grande maioria dos religiosos não pratica a convergência da sua pregação com a prática das ações. O verdadeiro Natal é exatamente aquele que você já expressou, ou seja, ser vivido sempre, independente do dia 25 de Dezembro. Que bom se todos conseguíssemos dizer e viver este sentimento fraterno, cristão sim, mas em benefício do bem comum, da convivência pacífica e da felicidade sendo como o ar que se respira. Acho que me fiz entender. Não tenho nada contra o Natal (nem a favor) nem quem gosta dele. Eu apenas me entristeço demais neste tempo. E talvez seja por ingratas lembranças. Depois passa, sabe. Chega a semana do Ano Novo e eu viro o Ery que sempre sou. Não ligue. Beijo pra você, abração ao Lord que nos permite este espaço e eu, como sempre, abuso.
Ery Roberto Corrêa
www.infinitopositivo.blogger.com.br
Ery meu querido, ah! como eu entendo o que você sente.
E concordo que tudo que você viveu, te levou a sentir o que sente.
Queria muito que fosse diferente, porque gosto muito de você.
Aliás gostaria que todas as pessoas que se sentem tristes na época do Natal, pudessem se sentir como eu. Feliz, com uma emoção grande e pronta a ser distribuida.
Fomos criados e educados na religião (católica), mas sem repressão. Meus pais acreditavam muito, viviam isso e nos mostrava a importância disso.
Por isso no meu post disse: fé e amor não se ensina, vive-se.
Lord querido, desculpe invadirmos assim sua casa, mas você é amigo, e nos sentimos à vontade.
Fiz o post prometido, mas ainda tem continuação essa semana.
Beijos Lord e Ery.
Caro Lord
Mudou o Natal ou mudamos nós?
Também não gosto de árvoresmortas, ou flores moras em buquês de artificialismo.
Também ando triste com o natal em que o Menino foi esquecido, trocado pelo papai noel.
beijos
Valter,
Carnaval é uma festa pagã, expontânea, é claro que como tudo ao redor está deturpada, já virou comércio mas, ainda assim, faz mais o meu gênero.
Grande abraço, mano
Guga,
Acho que é bem por aí, muito triste.
Abração
Ricardo,
Acho que ele já foi fulminado há mais tempo.
Grande abraço
Ju,
Obrigado pela visita e pelo elogio. Vou visitar você.
Beijo
Anunciação,
Você não tem hora para vir à essa casa, as portas estão sempre abertas para a amiga.
Beijo grande
Silvares,
Estaria um pouco melhor se estivesse em solo europeu. Vocês ainda mantém o espírito natalino um pouco mais são.
Grande abraço
Mário, amigo,
Bom ver você por aqui. Esses pinheiros são realmente uma tristeza.
Abração
Ery,
Comovente o seu relato sobre o Natal, e tudo que envolve a data para você. Me deu vontade de escrever um pouco mais, falar sobre o meu, algumas curiosidades que sobraram. Basicamente, também nunca foi fácil para mim. Se der escrevo sobre isso mais tarde.
Grande abraço
Aninha,
O meu papel aqui é servir o cafezinho, deixar vocês à vontade para falarem o que acharem melhor, quando acharem melhor, o tanto que acharem melhor. A casa é de vocês.
Grande beijo
Peri,
Essa é fácil, mudamos os dois: o Natal e a gente.
Grande abraço
Saramar,
Esse menino esquecido é ferido toda hora, em cada movimento da humanidade.
Grande beijo
Lord, você me respondeu que talvez escrevesse mais e quem acabou escrevendo fui eu, decidido desde janeiro passado a não fazer isto. Em vez de um coral de árvores mortas, juntei-me a você e ao Jayme Serva (do www.ditoassim.blogger.com.br)e tentei reunir nossos tenores. Se nada disse de novo, fica pelo menos o registro de uma "dedicatória" aos amigos. Também pensei muito na Aninha. Forte abraço.
Ery Roberto Corrêa
www.infinitopositivo.blogger.com.br
Ery,
Estou indo lá ver.
Grande abraço
Tenho a sensação de que os nossos netos comentarão isso com a mesma estranheza com que comentamos o gosto dos nossos avós por briga de galo.
Jayme,
Bem pensado. Talvez isso aconteça da maneira como você colocou.
Grande abraço
As festas de fim de ano trazem uns pensamentos tão melancólicos, não é?
Se eles estão plantados ,depois do Natal é só passar para a terra de chão que eles pegam.Cada ano estarão maiores.
http://somagui.zip.net
Lord qurrido:
Não quero deixar tristeza por aqui, mas Natal, depois que algumas pessoas se foram... sabe, não tô mais nessa.
Um beijo e estou com tantas saudades suas que a tristeza me sai líquida pelos olhos.
Lord mau com Meg boazinha e dodói. sniff!:-))))
beijos
MEG-SUBROSA
Voltei para ler mais...
bjs.
JU gioli
Cláudia,
Para mi as festas de fim de ano são a própria melancolia. Ainda bem que já estamos chegando ao fim delas.
Grande beijo
Magui, querida,
Muitos, contudo, são vendidos, enfeitam salas no Natal e, depois do período regulamentar, são devidamente jogados no lixo.
Beijão
Meg, queridíssima,
Por aqui tô do mesmo jeito. Depois que algumas pessoas partiram, meu canário morreu, a roseira murchou e até o sol por pirraça, invadiu minha janela e o retrato de Lady Cordélia desbotou.
Também sinto saudade de você. Esse negócio de tristeza saindo líquida dos olhos não é bom, pode dar conjuntivite. Tenho tentado ser um blogueiro civilizado, freqüentar a casa dos meus amigos. Infelizmente, porém, tenho saído pouco. Assinei contrato para escrever mais um livro infantil e tenho prazo para entregar. Difícil conciliar IBM (onde sou o Ricardo de Medeiros), Lord Broken Pottery, Ricardo Filho, o Caco, todas essas personagens.
Grande beijo, querida
Ju, querida,
Estou em falta com você. Agora já linkei seu blog, freqüentarei seus escritos.
Beijo
Pois é, né, Lord, eu vim cobrar serviço, mas você já se antecipou e explicou a sobrecarga de heterônimos. É isso que dá incorporar Fernando Pessoa no seculo 21.
A gente espera por sua produção.
abraço, garoto
Poucos olhos conseguem perceber isto,Lord.
Abração e uma otima semana a vc.
http://www.ramsessecxxi.blogger.com.br
Do,
Infelizmente os olhos percebem o que seria melhor não ver.
Grande abraço
Ei Lord... sinto uma tristeza no Natal tb, não exatamente pelo mesmo motivo, não sei bem, só acho triste... dia com cara de choro sabe????, rsss
bjos
Polly,
Bom ver você por aqui, estava com saudade. Bem definido. Natal é um dia com cara de choro.
Beijo
Meu Lord querido
Ueba!!!!
Mais uma obra , mais um trablaho lindíssimo que teremos.
Você dará conta e muito bem. Sucesso!
Quando estiver na padaria lembre de mim, cantando;
Soltei meu primeiro pombo-correio
Com a carta praquela mulher que me abandonou
Soltei o segundo e o terceiro,
o meu pombal terminou:
ela não veio e nem o pombo voltou....
Mas só porque a letra é tristelinda...
Agora, o retrato de Lady Cordélia:? No way, Jamais de la vie!
Não desbota nunca, nem com sol invadindo vidraça;-)))
beijos, muitos beijos, bem felizes.
Para ela , especiais. Por seu carinho, e presença agora, muito mais valorizada, por ser mais
rara.
E beijos a todos aqui dos comments tão lindos e emocionantes.
MEGUITA -SUB ROSA
Caro Lord,
Interessante os comentários aqui deixados em relação ao seu post...
Uma diversidade de opiniões e pensamentos, isso me fascina, pois nos mostra o quanto um ser é diferente do outro em vários aspectos, mesmo sendo todos nós semelhantes...Curiosa a vida não?
Perdoe-me, rs...eu quero sempre ter respostas para tudo...rs
Tento não me deixar abater pela nostalgia, e até mesmo tristeza que teima em aparecer nessa época, tento fazer como a Aninha disse,e viver o Natal todos os dias, não sei se consigo, mas tento...
E desejo a você bons sentimentos e muita luz, você é sim uma pessoa incrível!
Abraço carinhoso, Cris
Lord,
Regue seu espírito de alegria, paz,
felicidade, e curta esses momentos de festas, ao menos por vc. Pelo ano de trabalho, de dedicação, preocupações, dificuldades das rotinas diárias.
Feliz Natal e Ano Novo cheio de realizações.
Bjs
Que lindo seu texto, Lord. Parece que escuto a canção dos pinheiros... Que mundo triste, não?
Mas no natal, pinheiro rima com dinheiro. Beijo.
Denise,
Muitas vezes os seus comentários só têm aparecido depois, fica parecendo que eu os negligenciei, mas não é fato, só os vejo mais tarde. Desculpe-me. Minha próxima postagem será em sua homenagem.
Beijo grande
Meg,
Você não calcula como me deixa feliz sua compreenção. Você é muito importante para mim. Bom vê-la feliz.
Grande beijo
Cris, querida,
Sou um felizardo. Ter todas essas pessoas incríveis que vêm aqui comentar, é uma dádiva que não sei se mereço. Por que será? Como você também quero ter respostas.
Grande beijo
Maria Helena, minha amiga,
É sempre uma alegria encontrar você por aqui. Desejo-lhe també felicidade muita. Que todos os seus sonhos se realizem.
Grande beijo
Adelaide,
Bem observado. Pinheiro rima com dinheiro. Que rima pobre, não?
Beijo grande
Lord, tenho um post sobre um assunto que muito lhe diz respeito e que, por assim ser, também foi dedicado a você. Acho que com este texto encerro minha dezembrite. Forte abraço.
Ery
www.infinitopositivo.blogger.com.br
Ery,
Logo estaremos livres desse dezembro. Aleluia! Grande abraço para você também.
Lord, vai ser ótimo continuar este assunto. Será a tese e a contra-tese, hehe. Acredito na inspiração. É óbvio que um poeta de qualidade alia a técnica ao talento. Tenho técnica , e talento algum. Clarinha tem talento, e técnica alguma (segundo ela). ótimo final de semana!
abraço, garoto
Denise,
Até já continuei o assunto.
Beijo
O Natal...
Dentre as muitas faces deste tempo iluminado eu vivo duas: a nostalgia, bem descrita no seu texto e o burburinho da cidade. Um frenesi insano que faz ferver tudo ao nosso redor e então o cansaço inevitável.
Foi assim naquele fim-de-ano. Acabada a festa de confraternização na empresa, lá fui eu caminhando pelo terminal rodoviário do Parque Dom Pedro... Meu Deus! que mar de gente carregando pacotes e mais pacotes.
Embarquei naquele velho ônibus na triste certeza de que 2 horas de viagem eu teria até chegar em casa.
Buscando um lugar para sentar constatei que apenas um banco vago me esperava...lugar este ao lado de um mendigo que segurava um grande saco preto... o seu cheiro era indescritível...
Olhei meus pés, calçando sapatos de salto 15, eu não iria aguentar a viagem em pé; Olhei meu vestido tão lindo... o que fazer?
Fazendo uma careta de nojo sentei-me.
Aos poucos fui me distraindo com a paisagem... as luzes da cidade no Natal... tão bonita...
Na altura do Museu do Ipiranga resolvi fechar os olhos... eu estava muito cansada mesmo...
Então dormi...
Uma hora depois, fui acordando devagar. Sentí no rosto um toque de flanela quentinha, na minha testa sentí uma barba a roçar...
Assim, lentamente constatei que estava a dormir no ombro do mendigo. Ele dormia também... Acredita?
As pessoas riam em gargalhadas.
"O amor é lindo" alguém falou.
Eu fiquei tão atordoada com aquilo que desci no próximo ponto, muito longe da minha casa.
Ainda tenho a dúvida: Será que ele dormiu antes ou depois de mim?... nunca mais eu vi aquele mendigo...não escreve, não manda email...(risos)
Grande abraço
J.Fernandes
Brasil
Joieli,
Daria um ótimo curta-metragem, com muito humor. Excelente história que contém bem o espírito natalino. Essa coisa de confraternizar dormindo no ombro de um mendigo é bem cristã e original.
Beijo grande
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