Agora todo mundo entende de vinho. É fácil observar isso em qualquer reunião que se vá. Logo aparecem copos enormes, autênticos aquários providos de pés. As pessoas então se perfilam, lançam olhares apaixonados para as garrafas, utilizam-se de ferramentas caras para abrí-las e servem-se. Ficam chacoalhando a pequena porção que lhes coube por um bom período, como se o recipiente de vidro contivesse substâncias que necessitassem ser misturadas. Falam então de vapores libertos. Com caras de idiota sorvem o conteúdo e põe-se a agitar o líquido na boca, movimentando a cabeça para cima e para baixo, olhares sonhadores, buscando na memória sabores escondidos. Encontram, e dão o veredito final. A bebida é de boa qualidade, sempre. Jovem, leve paladar frutado, entre o seco e o meio-doce, não muito encorpado, com eflúveos amadeirados, toque aveludado de cereja. A turma é boa, percebe tudo isso naquela rápida bochechada. E eu fico olhando esse teatro, abestalhado, morrendo de inveja. Minha língua é um desastre, mal separa o doce do salgado. No tempo em que bebia, e o fazia com tamanho entusiasmo que minha cota nessa encarnação já esgotou, beber era mais simples. Eu dava um trago, fazia uma careta, jogava um pouquinho para o santo e continuava o papo: cinema, mulher e futebol. Nada muito complicado.
segunda-feira, janeiro 21, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
73 comentários:
Lord,
Acho essas cenas interessantes, bem engraçadas. Tem gente que parece viver em um palco,com platéia então...!!!!!deita e rola.
O meu paladar tb é desastroso. Um dia,estavam meus irmãos falando sobre os variados sabores dos peixes, quando falei cortando a conversa:
-Só sardinha e bacalhau tem sabores
diferentes, o resto??? tudo igual.
Quase apanhei.
Bjs
Gosto de vinhos e noto algumas diferenças, mas este teatro que descreves tão bem é uma piada.
Fico pensando no tipo de alucinógeno que há no mero cheiro de um vinho para essas pessoas. O pior é quando começam as adjetivações à bebida. Que desgraça! E as lembranças da relva, das montanhas, de entardeceres ensolarados... O estranho é nunca sentem bosta de cavalo! Alguns pegam uma Bíblia na mão e dizem atrocidades nas praças; outros balançam um copo, cheiram e fazem o mesmo...
Vou fazer um curso de provador de vinho para me divertir. Já me convidaram várias vezes. Não passa deste inverno!!!
:¬)))
Abraço.
Milton Ribeiro
Caco, vai desculpar a sinceridade. Prá mim isso é viadagem.
Boa tarde.
Abraço forte
Lord meu querido, tinha que rir, mas vou cometer um pecado sem medo de ser feliz, prá mim, não há diferença.
Claro que as diferenças existem, mas eu não as diferencio, porque sou totalmente tapada no assunto.
Nosso amigo Ery que o diga, se estou ou não cometendo uma heresia.
Um beijo
pior que o papo chato, safra, origem tipo de uva,ainda servem, naquele balde de vidro, um dedinho do nectar.
Vinho é um assunto tão complexo, que não devemos banalizá-lo pelas impressões que temos quando vemos aqueles babacas enfiando o nariz no copo, em público. No mínimo lhes falta elegância, que é um artigo raro ultimamente.
Um esporte para ser bem praticado por poucos. Para nós, pobres mortais, fico com a dica de um cliente, conhecedor e importador destas preciosidades : não jogue dinheiro fora tomando um vinho que custe mais que R$40,00....
Lord,
tem gente que diz: "mas o cara é um sommelier e um erudito, como é que se meter a falar com ele?".
Penso: quem sabe se se soma ele é menos erodido.
E, olhando bem no dicionário (pelo menos o que tenho aqui: sommelier não é o graçom das bebidas. Bem mais legal.
Bjs.
Lord, eu não aprecio vinho. Nem o cheiro me é agradável. Alguns não se conformam com meu paladar, mas, fazer o quê, me diga??? Noutro dia eu estava conversando com uma conhecida que me disse que não gosta de três tipos de carne. Disse-me que os sabores não a agradam: patinho, picanha e contra filé. Fiquei pasma: carne para mim tem um sabor só, o do tempero! Bjkª. Elza
Lord querido,
Iiiiiiiiiiissssso mesmo.
Não sei de onde vieram, é uma legião.
Isto que a Sibila diz é verdade, tinha o sommelier que nos servia e enólogo era palavra só de dicionário.
Agora, minha nossa da perna grossa.
Uma coisa, um horror, parece que se combinam para deixar a gente, como eu, humilhada;-)
Adorei, adorei, adorei!
beijos, muitos
Meguita
Lord,
eu não deveria me atrever a falar (escrever) nada. A turma aqui esta TODA a seu favor. Vão me apedrejar!
Mas deixa pra lá! Cada um come, e bebe, o que merece.
Mas vou contar que fiz um desses cursos de degustação. Aqueles que o Milton diz que irá fazer. Custa caro, demanda muitas horas, e na verdade não se aprende TUDO, mas passa-se a RESPEITAR ( pelo menos) o ritual.
Desse curso resumi, depois dele completo, no seguinte:
1- Ao escolher o vinho que irá tomar, peça ao sommelier para ler o rótulo, e pegue a garrafa em suas mãos. Sempre muito atento ao rótulo, safra, região, etc, coloque discretamente o dedo polegar no fundo da garrafa. Se o fundo for chato, devolva imediatamente, e peça uma outra marca. Mas se o dedo entrar no concavo do fundo, sinta quanto entrou, e quanto mais fundo for, melhor será o vinho....
( Aviso ao Valter, e cia bela, que não tem nada de viadagem, nisso).( depois explico a razão)
2- Veja o preço, pois vinho para se beber, não custa menos de $20,00 dolares.(O amigo do Peri, tem razão).
Cumpridos esses dois itens FUNDAMENTAIS E BÁSICOS, boa degustação!O resto você só vai aprender bebendo MUITO. Como a $20,00 dolares, a garrafa, você não vai beber muitas, nunca será um bom conhecedor de vinho.(;-)
Agora explico o por que do fundo concavo: a garrafa foi soprada, e não colada (em duas partes). Logo, a soprada, é mais cara. Ninguém põe vinho bom em garrafa barata.
O por que dos $20,00 dolares? Simples também: somando-se o custo da garrafa+ rolha+ rótulo+ o vinho própriamente dito, e + dois, quatro, seis anos de espera para venda, temos = juros do capital+ trabalho+ lucro( fabricante, distribuidor, restaurante = $20,00, no mínimo. Não é barato? Por menos do que isso, não beba! Tome água que é mais honesta.
Sei que irão achar que é uma piada!Mas na verdade é uma "PIADA" para quem conhece vinho. Para os que comentaram aqui, é uma dica SÉRIA! Experimentem, para ver!
Desculpe me alongar, mas pelo nível dos comentários não me contive!
Eduardo, muito bom.
Mas reforça o que eu disse, eu não conheço, portanto não posso falar.
E quando digo que prá mim é tudo igual, é exatamente por falta de conhecimento.
Mas com essa explanação que vc fez, para se chegar no preço do vinho, vou continuar sem saber.
Achei esse sopro muito caro.
Agora, te digo mais, nem a água é confiável, a não ser aquela que vc tira de poço artesiano de sua propriedade, que vc acha que conhece um pouquinho mais.
Tim tim... aos dois.
Beijos Lord e Eduardo.
Eita mulé porreta, essa!
Tomou, Eduardo?
Valter,
com mulher eu não discuto!Concordo sempre! Não sou louco!!!!
(;-)
parece impossível, mas concordo com todos! com o lord, que bebia com simplicidade e honestidade, com a anna, que reclama do 'dedinho no balde', com o valter, que fala da viadagem, com o eduardo, que dá ótimas dicas (e sem afetação). pra mim, a não ser que o cara realmente se dedique com seriedade ao assunto, por anos e anos, e aí sim seja um verdadeiro conhecedor digno de platéias, todos os outros que fizeram qualquer cursinho aí por correspondencia e se sentem no direito de arrotar conhecimento em publico e encher o saco do outros, são ridículos e devem ter pau pequeno, hehe...
Adoro vinho. É a minha bebida de outono, inverno. Perde para a cerveja e o chopp na primavera-verão.
Sou uma simples bebedora de vinho que mantenho a única viadagem que é ter uma taça redondinha para tomar senão perde o charme que eu quero ter.
E gosto de vinho tinto.
Ponto.
Apreciadora? Não. Bebedora mesmo.
20 dolares? Tô podendo não.
Um dia poderei? Certamente.
Enquanto isso procuro as promoções do Pão de Açúcar e me acabo por lá mesmo.
Pois sabes que eu só sei beber do jeito que você bebia?
E, quer saber? Adoro!
talvez pior que fazer tais encenações seja se incomodar com isso.
se esse pessoal degustando já é chato, imagina com o caco (ops!) cheio, deve ser um porre.
de minha parte, estou gargarejando e andando (ainda que trôpego)
Lord Caco,eu comcei a paquerar um fulano que na primeira saída,disse que entendia muiiiito de vinho.Bom, achei meio brega,mas não foi tudo.Ele pediu vinho da casa(isso até eu que não entendo P*** enhuma saberia fazer,é mais barato..rs)...e colocou GELO.
Olha só,não entendo nada,mas essa foi um pouco além do suportável.E a vontade de rir???
Hoje,eu e minha coca-cola com muito gelo somos muito felizes.Apesar de ,às vezes,sentir uma saudade de um choppinho na beira da praia.;0)
beijos.
Lord, o Márcio concordando com todos? Acho que o vinho não era bom, não.
Gosto de vinho e, com todo respeito aos entendedores, só gosto de vinho doce. Não entendo nadica de sabores. Se não gostar do vinho, não tomo mesmo.
Agora, já tomei muita caneca de vinho, aquelas brancas, grandes, sabem, kkkk. Os adeptos da taça vão me matar...
abraço, garoto
Maria Helena,
Em matéria de paladar sou meio chucro. Gosto mesmo é de ver o prato cheio. A quantitade fala muito mais aos meus olhos.
Grande beijo
Milton,
A sua observação ficou faltando no meu texto. Muito bem lembrada. Nunca percebem gostos pouco apropriados: bosta de cavalo, de passarinho, urtiga, pimenta, essas coisas. Dá até pra desconfiar.
Grande abraço
Valter,
Concordo, boiolice.
Abração
Aninha,
O Ery é um homem fino, já escreveu sobre vinhos. Não sei, porém, se é desses que ficam gargarejando em público.
Grande beijo
Anna,
Gente fina é pão dura, sabe como é. Já comeu em restaurante francês? Sempre saio com fome. Vem aquele pratão, dois grãos de feijão, um de arroz, uma unha de filé com uma colherinha de mantiga. E lamba os beiços. Prefiro uma bela cantina italiana, com uma lasagna que dê pra três, minha quantidade ideal.
Grande beijo
Peri,
Com R$40,00 tomo um barril de suco de laranja.
Grande abraço
Sibila,
Outro dia fui ao Mambo e precisava comprar um vinho pra dar de presente. Como não entendo nada de vinho, perguntei se tinha alguém que pudesse me ajudar. Chamaram o sommelier de plantão. Um cara simples, muito simpático, que me ajudou muito. Agora, até em supermercado tem sommelier.
Grande beijo
Elza,
Concordo com você. Só diferencio carne pelo bicho. Acho a de frango diferente da de peixe que, por sua vez, é diferente da de boi. Fico por aqui.
Grande beijo
Meg,
Quem disse que eu fico humilhado? Olho com meu olhar superior, desconfiado, como se dissesse que acho tudo aquilo uma grande palhaçada. E brindo com guaraná.
Grande beijo
Eduardo,
Que coisa essa de enfiar o dedo no feofó da garrafa... Não sabia disso. Depois ficam com aquele jeito de gente fina. Vão metendo o dedo e pensam que são melhores que os outros. Pra mim isso é falta de educação.
Desculpe a brincadeira. Não resisti. Gostei de aprender algumas coisas. A maioria do que você disse eu ignorava.
Grande abraço
Aninha,
O negócio é beber guaraná.
Grande beijo
Valter,
Cuidado com ela!
Abração
Eduardo,
Eu também!
Abraço
Márcio,
Só não entendi o que o pau tem a ver com as calças (risos).
Grande abraço
Tatiana,
No meu tempo de carraspanas (lembrei da minha avó), bebia mesmo era rabo de galo, na padaria, de manhã, antes de ir pro trabalho. Vinho, lá pela quarta garrafa, me dava dor de cabeça.
Grande beijo
Lidiane,
Eu também gostava, demais. Tão demais que tive que parar de gostar.
Grande beijo
Claudio,
Eu me incomodo mas deve ser inveja.
Grande abraço
Vivien,
Coitado do cara, devia ser doente. Vai ver põe gelo também na cerveja.
Grande beijo
Valter,
O Márcio ta preocupado com o tamanho... Melhor deixar pra lá.
Grande abraço
Lord,
você faz juz ao seu pseudônimo. Saiu-se como um VERDADEIRO Lord em sua respostas aos comentários.
Como sempre um LORD!
Gosto muito de um bom vinho (em Portugal há óptimos vinhos, Ricardo) mas não posso deixar de sorrir com essa sua descrição dos rituais que rodeiam o vinho. Teatrinho social, claro. E ninguém como você para lhe apanhar os ridículos...
Um beijo
Na minha terra o povo diz "Tinto ou branco? Cheio!" e bebe vinho como se fosse água. É povo um pouco embrutecido, reconheço, mas há dias de uma felicidade inacreditável!
Hahahah, bochechar vinho... tudo bem, mas cuspi-lo!? Que coisa feia.
rssssssssss...
Verdadeira pantomima.
Aposto que o seu jeito de ingerir o líquido dos deuses era muito mais saboroso.
beijos
hahahahahahaha
cada um se diverte como quer ou pode, né?
Eduardo,
Tratar os amigos que vêm aqui é sempre um prazer grande. Muito fácil ser Lord.
Abração
Ana,
Você o disse bem. Esses teatrinhos sociais têm ridículos demais. Muitas vezes rio um pouco perturbado.
Beijo grande
Saramar,
Eu não lembro. Acabava, sempre, esquecendo de tudo, inclusive do gosto.
Grande beijo, amiga
Carol,
Gosto de me divertir olhando essa turma.
Beijão
O pior são os biquinhos.
Milord, é inevitável lembrar de um velho filme, produzido pelo rei do cinema B, Roger Corman, chamado, se não me engano, "Contos de terror". Em um dos três ou quatro episódios que compõem o filme, "O barril de amontilado" (que, aliás, tem muito pouco a ver com o conto original de Poe que lhe dá o nome), estrelado por Peter Lorre e Vincent Price, os dois magistrais e já veteranos atores encenam um duelo de degustação de vinho, em que Price prova exatamente como vc descreve, cuspindo o vinho depois, e Lorre, para cada vinho do teste, vira uma caneca cheia -- e acerta a safra, a origem, a variedade e tudo mais. É uma cena antológica, que deveria ser mostrada nos salões a que vc se refere. Abração, meu caro.
Lord, excelente post. São os degustadores de vinho... Muitas vezes dão uma de James Bond, que dava uma "bicadinha" no vinho, e dizia dia, mês e ano da safra...
Aposto que se der um "sangue de boi" embalado numa garrafa de chandon (?), vai dizer que é maravilhoso, divino...
Abraços, e boa quinta-feira.
COMPLEMENTANDO!!!
Lord, se eu soubesse que o Eduardo era um degustador diplomado (infelizmente não li antes os comentários) teria "maneirado" mais no que escrevi... Na hora H vai mesmo um "sangue de boi" safra 20/01/2008. Se bobear ainda põe água pra render mais, e acaba virando suco de uva artificial...
Tô brincando, ok, Eduardo.
Grande abraço. Um brinde à quinta-feira.
PS - Você já experimentou "vinho de Missa?"
Eu antes achava tudo um pouco ridículo, até o dia que comecei a apreciar e a conhecer alguns vinhos. Talvez venha até a fazer um curso enológico qualquer, mas por ora vou desfrutando à minha maneira mesmo.
Por curiosidade, estávamos com um casal de amigos que dizia nunca ter visto alguém devover uma garrafa de vinho. Pois, justo naquela noite aconteceu, o vinho estava passando e o devolvi. Trocaram numa boa, é claro.
Abraços enólicos.
Lord,
não entendi se a pergunta do ADELINO foi para você, dono do blog, ou para mim, citado.
Como citado, tenho o direito de RESPOSTA: Adelino, para de estragar o que deu muito trabalho para fazer. Pare de por água no vinho, por pior que seja!....
Abçs irritados!
(;-))
Guga,
Os biquinhos, provavelmente, são para ficarem mais parecidos com os francêses falando.
Grande abraço
Jayme,
Não conheço o filme mas fiquei com vontade de ver. Vincent Price é foda!
Grande abraço
Adelino,
Esse suco de uva, que tomava quando pequeno, era uma delícia!
Grande abraço
Ordisi,
Também já passei por essa experiência, a de devolver um vinho avinagrado.
Grande abraço
Eduardo,
Foi o Adelino quem colocou água no vinho. Eu somente bebi, e estava uma delícia o suquinho.
Abraço divertido
Lindo texto.
Tudo relacionado ao "discreto charme da burguesia" é um saco.
Um abraço.
É necessário estar sempre embriagado. Mas dê que?
De vinho, de poesia ou de virtude, como quiseres. Mas embriagai-vos.
Foi mais ou menos isso que Baudelaire disse em seus poemas.
Adorei o tema.
bjs.
Ju gioli
Lord,
Queria aproveitar a oportunidade para agradecer o vinho que você deu para o meu sogro. Degustamos ontem a noite, estava realmente excelente.
A noite foi muito animada e aproveitamos o seu presente como desculpa para comemorar o carro novo da família.
O bom do vinho é isso, depois que se começa a apreciar temos que inventar ocasiões para degustá-lo.
Beijo,
Mario.
James,
É isso, discreto charme da burguesia, que já não é mais tão discreta.
Grande abraço
Ju,
Hoje em dia eu me embriago com endorfina. Uma corrida de dez quilômetros, duas aulas seguidas de spinning e pronto, já fico doidão.
Grande beijo
Mario, filhote,
Quando escrevi pensei em você, sério. Sabia que iria tocá-lo, afinal de contas já te vi bochechando e chacoalhando um copo dos grandes. Sei, inclusive, que fez o curso pra entender de vinhos e gostou. Foi, digamos, uma leve provocação. Valeu por ter te obrigado a comentar. Só assim. Sei que sempre vem aqui, lê o que escrevo, mas ainda não tinha se manifestado. Gostei muito da novidade. Quem é que está de carro novo na família?
Beijo grande
ah, já que ignoraram a minha caneca de vinho, vou tomar um pouquinho deste suco que o Adelino preparou, hehe.
òtimo fim de semana pra ti, Lord, e para todos, claro.
abraço, garoto
Pois é, Lord
de fato existe alguma coisa a ser apreciada num bom vinho, algo a ser degustado, e "gostado", com cuidado e prazer. Existem os aromas, os frutados, etc., mas coisa que só alguns, de fato, conseguem perceber.
A grande maioria, pra não ficar pra trás, faz pose e circunstância, apenas. Colocasse qualquer vinho, acima do razoável, daria no mesmo.
Gosto muito de um bom vinho, mas só precebo, de fato, se ele é bom, ou ruim.
abração
fernando cals
Denise,
Realmente, na hora de responder, sua caneca passou batido. IMPERDOÁVEL! Até porque, gosto muito de tomar as coisas em canecas. Nada como uma boa caneca, por exemplo, de café com leite. Até suco fica bom em caneca. Ainda ontem, na casa de minha mãe, implicaram com meu irmão por ele ter se servido de vinho em um copo comum. Porquê, qual a diferença? Já que na prática o gosto é mesmo, não me venham negar isso, acho que poderíamos tomar as coisas com liberdade, onde achássemos mais gostoso. Você, minha querida, faz muito bem em tomar seus vinhos em canecas, se sentir vontade.
Grande beijo e desculpe-me não ter respondido antes.
Fernando,
Você é melhor do que eu. No tempo em que bebia nem isso eu percebia. Vinho era vinho, dava dor de cabeça.
Grande abraço
Lord, esta rodada aqui está "pétillant"! (frisante). Adoro vinho frisante, embora não seja o que mais beba. Aprendi com seus digníssimos comentaristas. Eduardo, quem diria? Quem acha que o homem só vive amassando barro e fazendo "bunda" de mulheres!
Fiquei até lisonjeado com a menção da Aninha, a quem preciso dizer que não sou um expert em vinhos, apenas leio bastante sobre a bebida, mais bebo do que entendo. Mas alguém poderá me questionar, "puxa, mas quem estuda vinhos certamente sabe bebê-los!" sim, quem se interessa um pouco pelo assunto vai saber melhor degustar, mas para se dizer entendido é preciso muito mais do que isto. É preciso viajar, freqüentar ambientes relacionados, aprender a degustar, etc.
Mas o que quero aqui deixar como eventual ou possível contribuição à discussão do tema, é um fator histórico muito interessante para quem gosta de falar de vinhos.
Certas bebidas parecem difíceis de entendê-las, você fica um tanto constrangido e coisa e tal, principalmente quando lhe parece algo "elitista". Durante muito tempo no Brasil se pensou assim dos vinhos. O principal motivo era porque apenas se fabricava no Sul do país, resultado da maior presença de imigrantes europeus. Nas demais regiões não havia o conhecimento suficiente para uma maior popularização e consumo da bebida. Com o desenvolvimento relativamente rápido da indústria vinícola, e isto aconteceu significativamente na época dos governos militares, a onda ufanista de expansão da agricultura, da agroindústria etc, acabou por evoluir para uma produção moderna em forte escala. Nesse ritmo a produção de vinhos se alargou e deixou de ser apenas uma marca sulina. Hoje já se produzem bons vinhos no Nordeste brasileiro.
Este fato contribuiu para a popularização da bebida. Começamos a fabricar vinhos diversificados quanto à faixa de consumo. A presença aumentou na mesa brasileira.
Hoje o produto nacional tem rótulo e já é visto diferente lá fora, ainda não da forma como se tratam os principais países produtores mundiais, mas é verdade que pelo menos já somos citados em algumas listas.
Lembrei de tudo isto para deixar um recado. Não é preciso gastar 20 dólares para se tomar um bom vinho. Deixe esta "pequena gastança" para uma ocasião especial. A produção nacional já nos oferece boas opções dentro das possibilidades, até porque não se toma vinhos todos os dias. É bom saber que já houve um tempo que a Europa mandava para o Brasil o que não conseguia colocar em outros mercados e vendia aqui por 5 a 10 Euros a garrafa, um produto que lá não venderia por um dólar. Logo, um Almadem, fabricado pelos "tchês", hoje na faixa de 18 a 25,00 é bem melhor do que certos engodos europeus que ainda vemos aí nas prateleiras dos mercados.
Mas um dos aspectos mais intrigantes para quem se inicia é entender o ritual. Não se preocupe com isto. Primeiro aprenda a gostar, crie conhecimento mínimo para discernir entre uma e outra produção e só depois avance. Como se dizia no meu tempo, não queira fazer o ginásio antes do "exame de admissão".
Tenho certeza que assim você chegará mais rápido onde deseja e vai entender que vinho é um estado de espírito.
Desculpe, amigo Lord, o tamanho do meu comentário, mas por último quero deixar uma dica e uma piada.
Como saber que um vinho é bom?
Vinho bom tem um paladar agradável, não é amargo nem ácido, não fere a boca como o álcool ou trava a língua com seu tanino (é macio ou redondo); exala um cheiro (tem aroma, nos vinhos brancos, ou buquê, nos vinhos tintos) semelhante ao cheiro de uma fruta ou da uva da qual foi feito (é frutado e quanto melhor o vinho, mais duradoura a sensação olfativa); e é medianamente encorpado (tem densidade, grossura, corpo, espessura, perceptíveis ao paladar em grau comparável ao do café forte).
Agora pra rir. A única vez que ganhei um vinho do Porto (dos mais famosos do mundo) eu era casado. Foi uma presente de aniversário no Banco do Brasil. Levei aquela raridade pra casa e deixei sobre minha estante, na sala de som, que era meu refúgio. No dia seguinte ao chegar em casa, a ex-Sra Corrêa me disse que havia feito uma deliciosa sobremesa de vinho. Tremi. Lá se foi meu "do porto" colorir as bolinhas empalamadas de "sagu".
Não foi por isto que me separei, que fique claro.
Gente amiga deste trem maravilhoso, adorei o que li por aqui.
Lord, desculpe o abuso de ter escrito mais do que seu excelente post. Ainda bem que o bom texto não se mede pelo número de palavras, não é mesmo?
Tim-tim!
Lord, aqui neste bate-papo só o ERY, o FERNANDO CALS e o EDUARDO são os verdadeiros ENÓLOGOS, amantes da ENOLOGIA, salvo engano...
1 - O FERNANDO CALS diz a marca, procedência, tipo de fruta ("frutólogo"), hh/dd/mm/aa do "envasamento" etc e tal só pelo aroma...
2 - O ERY, pô, escreveu um tratado sobre o assunto. Só não citou marcas de vinho no seu conto (ainda está em tempo, tem o Chapter Six) por causa de merchandising...
3 - O EDUARDO, que não gostou dos comentários, ficou meio magoado porque bangunçamos os comentários...
O restante da turma, pelo jeito, limita-se a consumi-lo, até em canecas de alumínio, daquelas bem amassadas. E eu nem bebo.
Pra não dizer que não entendo nada, o copo faz diferença sim. Já experimentou um CRUSH (?) bem geladinha num copo de cristal, fininho? O bom bebedor de Crush tem de usar canudo (no bom sentido, óbvio...).
Um recado para a Denise. Aquilo de fazer suco com SANGUE DE BOI foi brincadeira, Denise. Nunca experimentei. Não me responsabilizo pelo "day after"...
Abraços, bom domingo. Bebam mais vinho (nacional...) Um tim tim, e desculpem-me pelas brincadeiras...
Adelino
PS - Epa! Não posso me esquecer do Valter (ele fica magoado): o Valter, sintetiza tudo numa palavra (...)
Tem gente que falou do tal dedinho, mas não sei quem foi, e mesmo que soubesse não diria...
Abs
Aps
Tenho horror de papo de vinho.Tem até programa na televisão sobre isso.Que Deus me livre dessa gente!Bêbados metidos a besta.
http://somagui.zip.net
Lord, acho que faltado a Magui u m pouco de sorte na relação com os verdadeiros bebedores de vinho. O bom bebedor, quem um pouco conhece a respeito da arte, não consome para ficar bêbado. Pena.
Vixe, demorei a oltar aqui, mas gostei tanto, que quase não parava de rir.
Adelino, a mistura de água sua, faltou o açúcar, que era o suco de vinho que tomávamos quando não "bebíamos" ainda.
Ery meu querido, viu só como eu tinha razão: Vc entende tanto de vinhos, como eu entendo de cerveja.
Não tomo vinho, gosto de cerveja, e não tomo a cerveja mais cara, tomo aquela que não fere meu paladar, sou muito criticada pela cerveja que tomo, mas estou nem aí, tomo ela porque gosto.
Pergunte ao Valter e meus filhos, todos riem de mim, mas eu gosto e pronto. Só não me pergunte porque gosto dela, que sabor ela tem, não explico cerveja, bebo, simplesmente e gosto heim?
Mas esse post foi muito legal, mexeu com muita gente. Até com o Mário, o filhote do lord, aí menino, entrou na roda heim?
Beijos meninos, todos: Lord, Mário, Ery, Eduardo, Adelino e os demais.
Eu gosto de vinho e de outras tantas bebidinhas que sorvo como você entornava, puro prazer e respeito ao santo, não sei escolher vinho mas reparo bem se desce sem arranhar minha garganta, de resto aprecio mesmo uma boa vodka Absolut e destilados em geral, menos a "marvada cana" essa tô fora, rs
dias lindos Lord
beijos
*nível excelente de comentantes né? altas aulas, rss
Ery,
Magnífica aula. Se hoje eu bebesse, se tivesse com a bebida uma relação aceitável, que me permitisse beber, acho que gostaria de entender de vinhos. Deve ser uma experiência muito agradável saber saborear um bom vinho.
Grande abraço
Adelino,
Nó que não bebemos, ao invés de crush, para ficar mais parecido, deveríamos sorver, em uma taça, grapete. Afinal, quem bebe grapete, repete. Lembra?
Grande abraço
Magui,
É como eu disse, beber vinho virou moda.
Beijo
Ery,
Por experiência própria concordo com você. Quem fica bêbado não sabe beber.
Grande abraço
Aninha,
Pois é, sabia que o Mario não ia aguentar ficar de fora. Mas o papo rolou solto e descontraído, não foi?
Grande beijo
Márcia,
Quando eu bebia, no século passado, a marvada, a branquinha, a caninha e todos os seus apelidos, também tinha sua vez.
Grande beijo
Caro Lord, eu só conheço duas categorias de vinhos: os que gosto, e os que nao gosto.
Mani,
Não deixa de ser um critério. Acredito que seja o mais utilizado, mesmo que na surdina, pelos que se dizem entendedores.
Grande beijo
Milord, eu divido também nestas duas categorias, com a ressalva de que, com o paladar duro de um ex-fumante inveterado, os que gosto são normalmente alegres, italianos, se possível um pouco mais alcoólicos (em torno dos 13 graus, quando o "ideal" está nos 12). Comentando os comentários: o Ery, falando do sagu que foi o destino do porto caro que ganhou, me lembra a história da mãe de uma amiga, que recebeu uma caixa de trutas congeladas, vindas diretamente do Canadá. Naqueles tempos, anos 60, todas essas frescuras - trutas, salmões, king-crabs -- eram raridade. No dia seguinte, a talentosíssima cozinheira anunciou: "Dona Fulana, peguei os peixes do congelador e fiz uma moqueca de comer rezando!"
Jayme,
Alguns comentários adicionais:
a) Sagu é uma de minhas sobremesas favoritas. Considero um destino bastante razoável para um vinho, mesmo que seja dos bons.
b) Ainda não tinha imaginado melhor destino para trutas. Uma bela moqueca, com bastante pimenta, é uma receita que, provavelmente, me ensinaria a rezar.
Como você vê tenho o paladar mesmo estragado. No meu tempo de bebedor "invertebrado", dizia-se que depois do terceiro copo toda bebida era igual.
Grande abraço
Ri muito, Lord. Há pessoas que ficam mesmo ridículas no ritual. Por outro lado (e sempre há um outro lado), existem os conhecedores genuínos como o Eduardo, que sabem do que estão falando. Mas aposto que ele não faz aquelas caras bocas e olhinhos revirados de que vc fala. E também, ninguém é obrigado a saber nada nesta vida, e muito menos a fazer questão de mostrar que sabe. Ainda acho que a maior de todas as virtudes é a discrição.
Beijo pra você e seus comentadores.
KKKKKKKKK!Gargalhei imaginando a cena descrita;e gargalhei mais ainda lendo o que você pensa de tudo isso.Adorei.E eu que pensava ser a criatura mais ignorante e sem noçáo sobre esses assuntos;para falar a verdade acho essa história de conhecedores de vinho muito chata;pra mim,bebida,no tempo que eu bebia,era algo para me divetir,dar prazer e,eventualmente dizer umas boas verdades para certas pessoas,que a covardia não me deixava dizer de cara limpa.Adorei.
Adelaide,
Acho que você pegou bem o espírito da coisa. Antes de quqlaquer coisa o ritual é engraçado.
Grande beijo
Anunciação,
Boa definição para bebida: algo que diverte. Não deveria ser motivo para exibição.
Grande beijo
Lord, quando encontro alguma coisa correlata com um assunto tratado pelos amigos eu não pestanejo: posto! É um vídeo super engraçado. Vá vê-lo! Abraço.
Lord, querido amigo,
Que bom receber sua visita!
Obrigada!
É, é incrível como todos andam correndo sem parar, e mesmo que a gente não queria, acabamos deixaqndo muitas coisas que gostamos de fazer, de lado. Eu que o diga, já abri mão das aulas de pintura, e penso ainda esse ano em voltar a fazer outra faculdade, será que aguento? É o que tenho me perguntado Lord, em especial por não saber se tenho paciência para sala de aula após 12 anos longe delas!
Na verdade meu amigo queria mesmo é ir para um lugarzinho perdido no meio do nada sabia? Rs...
E sobre seu post, como sempre, muito interessante. Já vi e revi essa cena várias vezes, e fico sempre imaginando o que vai lá dentro da cabeça das pessoas que sorvem o líquido de Baco, o Deus Grego do Vinho! Não sei nada sobre vinhos, e nem os bebo, o fiz uma única vez para nunca mais! Raramente bebo álcool, em especial por não ter uma boa relação com bebidas alcoolicas, me dão uma dor de cabeça terrível! Rs...quando me animo vai uma cervejinha, mas em ocasiões muito especiais...rs
Um bom Carnaval para você, de paz e descanso, estarei por aí, sigo para SP sábado pela manhã, adivinha para onde?! Rs...
Beijo carinhoso, Cris
Cris,
Eu sou mesmo bastante adivinhão. Espero que vocês tenham um lindo carnaval.
Com relação à nova faculdade sou sempre um entusiasta de se ganhar cultura. Tenho certeza de que você, caso decidisse, acharia tempo.
Grande beijo
O que houve, Lord? Muito vinho?
Você parou?...
Abraços
huahuahuahuahuahua.. Serei obrigada a mandar este link para certos "entendidos".
Beijos etílicos, com sabores de cabernet, merlot e malbec.
Adelino,
Você tem razão. Tenho trabalhado muito, difícil arranjar um tempinho pra mim. Prometo alguma coisa pro carnaval, um texto sem fantasia.
Grande abraço
Sandra,
Manda sim, aposto que eles irão gostar.
Beijo
Meu amigo Lord,
bons dias de folia,
que sejam de paz e
muita alegria.
beijos
Márcia,
Procê também.
Beijo
OLá!
Parei no seu blog nas minhas constantes buscas por tudo que se refere 'a autora Laura Ingalls. Vi que Alice ( que leu laura ingalls indiretamente através de mim, pois a mãe dela era minha vizinha de infancia, emprestei o livro e pronto, as filhas leram!) recomendeu a leitura em um dia estressado, e você concordou com o prazer que era lê-la. Sendo assim, seja bem-vindo ao site que fiz
http://lauraingalls.multiply.com
MUITA coisa sobre ela.
Quanto ao vinho, já assistiu ao filme MONDO VINO ?
Angela,
Ganhei uma amiga nova. Amigos da Laura Ingalls são meus amigos. Muito da beleza de minha infância está ligado à Laura Ingalls. Aliás, até hoje, pois continuo lendo a série de livros amados, Little House, até hoje. Perdi a conta de quantas releituras fiz. Irei visitar o site com muita curiosidade. Não assisti Mondo Vino.
Beijo
Caro Lord, caros amigos:
Vejam todos: um post desprentencioso, quase 100 comentários! Que legal!
Eu leio tudo quando é comentário! Não deixo escapar nenhum!
Porque eles dão vida ao tema principal, no caso, o vinho.
Comecei a lê-los sério. Lá pelas tantas, um sorriso malandro começou a esboçar-se na minha cara de jeque. Após este aparecer e querer ficar, o próximo comentário provocou uma gostosa gargalhada que, não fosse a intervenção do Eduardo e do Ery, não pararia mais.
Mas vou me fixar em apenas dois dos comentários, que me fizeram voltar à infância. O Adelino lembrou do suco de uva com o vinho Sangue de Boi. Aí veio a Aninha Pontes e botou açúcar. Faltou alguém botar gelo! Na minha casa era assim que se fazia o refresco de suco de uva aos domingos, antes do arroz com frango e maionese. E como sobremesa? Ha-ha! Desta ninguém se lembrou e duvido que algum dos falcões buenos não a tenha saboreado: SALADA DE FRUTAS COM VINHO SANGUE DE BOI E MAIS AÇÚCAR E GELO!
Abraços momescos para todos.
Norival,
Antes de tudo preciso falar da alegria em que senti em ver você por aqui. Já tinha lido comentários seus em outros blogs. Você é muito benvindo. Estou linkando o novíssimo Norrival, que passarei a visitar com prazer. Bem lembrado, muito bem lembrada a salada de frutas com vinho, açucar e gelo. Em casa tínhamos também a modalidade com groselha.
Grande abraço
Alo TODO MUNDO
BLOGUEIRO NOVO, DA IDADE VELHA E ESPIRITO JOVEM, SÓ AGORA METO MINHA COLHER NESTA POLEMICA ,CERTAMENTE PRÁ LEVAR PAULADA.
"pois vinho bom é aqulele que se gosta"
Ricardo,
Seja benvindo. Não acho que exista motivo para paulada, tudo o que é bom é aquilo de que gostamos.
Grande abraço
Obrigado pelo bem-vindo.
LI seu comentário sobre meu texto Palestrante no meu blog. Faço comentário do comentário lá mesmo.
Quanto a escrever, estou gostando. Sou determinado entretanto, modelo antigo(1939)tem que quase sempre pegar no tranco. Depois só vai
Ricardo Blauth
Ricardo,
Estou indo ler sua resposta. Obrigado pela atenção.
Grande abraço
Estimado Lord,
impossível não sorrir com seu texto...
Os vinhos... aqui confesso minha ignorância.
Não entendo porque insistem em servir nas festas com a justificativa cheia das qualidades que voce também citou... Após provar, eu fico escondida atraz da taça... sem graça diante dos convidados entusiastas, eu tento disfarçar o gosto amargo ou azedo deste ou daquele vinho. Não adianta tantas etiquetas que o enaltecem se o gosto é muito ruim... Por favor... me permitam apreciar algo mais docinho... algo licoroso...um aroma que lembre sim o almoço do domingo naquela velha casa de imigrantes italianos...tempo bom aquele... e que vinho gostoso... é fechar os olhos e recordar...(risos) a nona e as noras na cozinha a preparar as massas e molhos cheios de segredos... os homens na sala tocando violino, clarineta e acordeom...as crianças corriam pelo quintal e eu naqueles belos 13 anos de idade ficava a sonhar com o amor...
beijos
J.Fernandes
Brasil
Joieli,
Você mostrou uma infância maravilhosa, pintada com cores muito nítidas. Deu vontade de estar naquela casa, comendo uma bella pasta, ouvindo boa música, curtindo essa família tão bonita.
Beijo grande
Postar um comentário