Cresci em casa onde se abominava o esporte. Meu pai, uma das pessoas de hábitos mais sedentários já vista, fumante inveterado, dizia ser o esporte coisa de gente burra. Precisei impor-me para ser diferente. Eram outros tempos. Não havia o respeito pela atividade física existente hoje. Provavelmente, se passássemos por alguém correndo ao ar livre, acharíamos singular, tomaríamos o indivíduo por louco. Freqüentemente, quando me via saindo para jogar futebol o velho, sarcástico, questionava-me sobre se já ia machucar-me. Tudo por conta de uma ruptura de ligamentos no tornozelo sofrida em ocasião jamais perdoada.
Gosto de corridas de rua. O esporte oferece-me dois prazeres, desafia-me estabelecendo limites a serem vencidos a curto prazo, coloca-me em contato próximo com pessoas que têm o mesmo objetivo. Quem nunca participou de uma dessas provas não pode imaginar o quanto são divertidas. Há nelas um clima de afabilidade não encontrado facilmente. Todos ajudam-se, incentivam-se, preocupam-se verdadeiramente com quem está ao lado, cúmplices. Os mais velhos declaram sua respectivas idades como troféus, orgulhosos de si próprios. Ouve-se muita risada, comentários sobre provas anteriores, estranhos conversam como se fossem amigos.
Uma das provas mais bacanas é a São Silvestre. Por tudo que a envolve: dificuldade do percurso, quantidade de participantes, calor intenso e data. Considero a mais charmosa de todas e dificilmente perco a chance de disputá-la.
O frenesi da largada é diferente. A excitação, comum no início de todas as corridas, vai num crescente quase insuportável. Quando chega o grande momento, e soa a sirene liberando a turba, explodem músculos e pernas em movimentos outrora represados, agora livres. O sentimento de euforia e felicidade é quase tangível. Gente dos mais variados tipos, muitos fantasiados, iniciam 15 quilômetros de sacrifício. Amanhã o ano será novo.
*
Subindo a Brigadeiro Luiz Antônio encontro-me em dificuldades. Meu poder de negociação está quase esgotado. Aquela vozinha interior, imperativa, emudeceu. Já não consegue manter-me repetindo os movimentos, continuar, perdeu toda autoridade. O corpo dói-me inteiro. Levanto a cabeça, vejo a subida que ainda falta. Desanimo, começo a caminhar. Ouço então um grito. Uma senhora idosa salta da calçada, muito séria, sacodindo-me pelo braço cheia de razão:
- Você está louco! Se já chegou até aqui continue, a Paulista está pertinho.
Sou preenchido por uma força anônima. Reinicio o galope entre o agradecido e envergonhado. Não paro mais. Atinjo a mais bonita das avenidas feliz, cruzo a chegada correndo, baixando o tempo do ano passado. É tudo o que planejei. Sinto-me o mais inteligente dos homens.
51 comentários:
Lord,
meu atleta, sempre me perguntei o que move aquela multidão da São Silvestre a correr desembestada os quinze quilômetros da prova.
Interessado em que chegue logo o ano novo para acabar o auê todo, nem vejo a prova esportiva que até mudou de horário.
Hoje entendí.
Parabéns pela pré-disposição.
Grande abraço
Valter, mano,
Creia-me é um grande divertimento.
Abração
Lord, acredite, me emocionei quando vc parou e a velhinha falou com voce...
não sou do tipo esportista. sou esportiva. mas adoro manifestações coletivas onde as pessoas se confraternizam e se unem de uma forma gostosa.
acredite, não sei andar de bicicletas,logo, entendo seu pai!!
bom fim de semana!
( a mali disse que o filme novo do harry não é tão...legal,mas vale a pena conferir...rsss)
Marilia,
Acho essa coisa das pessoas ajudando a gente no meio da rua um barato, valeu a prova. Com relação ao Harry Potter meu senso crítico é nulo. Gosto de tudo que se refere ao bruxinho.
Beijão
Lord,
acho essa coisa de separar cabeça e corpo, alma e corpo meio boba. A cabeça não faz parte do corpo? Alma e corpo não se fundem? Ao menos um ajuda (ou atrapalha) o outro, creio eu.
Uma das coisas legais do esporte é esse estar no coletivo. Acho q mesmo as ativi//s q envolvem aparentemente o esportista isolado (atletismo; de certa forma, jgo de tênis), há o plural, a sensação no plural: os participantes estão se vendo, trocando impressôes, sentimentos... A outra coisa sensacional é - como são fortes as sensações do corpo em movimento (dançar e transar são exemplos claros disso)!
O q acho sacal é a ditadura das academias, mas acho q isso passou longe, do q vc quis dizer.
Uma coisa só mais: menina (até 14 a.) sobressaía em muitas modali//s esportivas e sentia imenso prazer! (ganhei uma porção de medalhinhas!)
Hoje, nada. Faço, vez em qdo, ginástica por certa imposição interna. Ó só: "façam o q eu digo, mas ñ façam o q eu faço!"
Bjs.
Queria saber qdo, como vc abraçou o jogging.
OI Lord,
Já faz um tempinho que venho aqui mais tinha vergonha de comentar,dessa vez não resisti!
Adoro seu blog!
Que leitura gostosa!
Achei o máximo vc ser neto de meu escritor preferido,Graciliano!
Tô sempre aqui!
Beijos!
Sibila,
Sempre gostei de esporte. Quando casei, há vinte e cinco anos, fui bastante influenciado por minha mulher. Ela é uma esportista quase que profissional. Sempre nadou, fazia travessias de canal competindo pelo Paulistano, corre muito bem, já tirou oitavo lugar na São Silvestre, quando ainda era uma prova noturna. Fui tomando o gosto, comecei a correr junto com ela, me apaixonei. Hoje gosto de correr as provas da Corpore (Corredores Paulistas Reunidos). Freqüento academia quatro vezes por semana bem cedinho (seis da manhã). Faço musculação, esteira, cross-training, adoro spinning (chego a fazer duas aulas seguidas). Saio para minhas corridas de rua aos domingos. Diria que sou meio viciado em atividade física. E adoro ver tudo na televisão, o PAN que me aguarde.
Beijão
Oi Alice,
Vergonha do que? Sua visita me envaidece, seu carinho me faz muito bem. Você não calcula como fico feliz em saber que você me visita. Vou te contar um segredo: adoro o seu nome. Se tivesse tido uma filha ia querer que se chamasse Alice. Volte sempre. Caso seja também blogueira me fala o endereço (procurei mas não achei) para que eu possa por um link.
Grande beijo
Uau, Lord, por vc e por sua esposa!
Eu tb ADORO ver competições! Gosto muuuuito de futebol - sabe q tenho certa cultura futebolística? Tb tô adorando q o PAN tá começando!
Qdo tinha 8 anos, já fazia aulas de natação havia 1 ano pelo menos, e uma profa. do Pinheiros me convidou para treinar (de graça!) lá! Todo dia. Minha mãe achou q eu não iria conseguir conciliar estudo/treinamento. Não fui.
Fico mto admirada e c/ uma pontota de inveja (q ela me perdôe) da sua esposa. Mande um beijo de profunda admiração prá ela. Outro pra vc.
Sibila,
Esse tipo de inveja é saudável, não há o que perdoar. Pode deixar que eu mando o beijo. Também adoro futebol. A minha vantagem é que minha mulher também gosta de tudo. A gente grava muita coisa que passa durante o dia, hoje teve volei, por exemplo, pra ver depois à noite juntos. Nunca tive aquela sensação chata de estar ocupando a televisão vendo esporte, alguém do lado querendo ver outra coisa.
beijão
Também gosto muito de me exercitar, mas, pra praticar, prefiro a dança. Nunca fui muito habilidosa nos esportes, a não ser frescoball, só que não sei se frescoball é esporte, hehehehe...
lord, não pratico o assunto faz muito tempo.
anna
Claudia,
Dançar é muito legal, consome um bocado de calorias. Claro que frescoball é esporte!
Beijão
Anna,
Mas já praticou?
Beijo
Meu Deus, parabéns aos dois pela disposição.
Aqui para caminhar um pouco, preciso quase arrastar um certo senhor.
Eu não pratico nenhum tipo de esporte. Sou como a Marília, não sei nem andar de bicicleta, coisa que aqui é muito comum, em virtude do terreno plano, todos andam de bicicleta, pessoas de qualquer idade, menos eu, que vou sempre na caminhada.
Prá fazer feira livre, supermercado, tudo é na bicicleta, só a Aninha que camela nas canelas.
Mas gosto muito, não tenho preguiça de jeito nenhum, vou e volto quantas vezes forem necessárias, numa boa.
Um beijo aos esportistas.
Lord!
Que alegria ver seu comentário!
Fiquei vermelha de vergonha rs...
Modéstias a parte eu tb adoro o meu nome,quase não vejo Alice,conheço pouquíssimas!
Se quiser visitar meu blog ficarei muito honrada!
www.blogdalicinha.blogspot.com
beijoss!!
Lord, na próxima São Silvestre vou torcer para vc.
Corri muitos anos. Nunca uma São Silvestre. Era muita areia para meus 10 km. Depois veio a história de que fazia mal para os joelhos, coisas de velho, e passei a andar uma hora por dia. Isso faço até os dias de hoje. Mas tudo que vc narrou é pura verdade. Uma delícia, correr! Principalmente sem ter ninguém atrás de você. (eu me refiro à polícia!) (;-))
Abçs
Aninha,
Correr é gostoso, libera bastante endorfina, dá barato, mas bom para a saúde, fisiológico mesmo é andar. Continue camelando que você está certa.
Grande beijo
Alice,
Já estou colocando um link aí do lado. Estou indo visitá-la.
Grande beijo
Eduardo,
Concordo. Já corri muito da polícia, nos tempos do Erasmo Dias, estudante da PUC que fui, e sei bem o que é isso.
Grande abraço
Lord
Atualizado que sou, participo da São Silvestre todo ano, através de um atleta terceirizado.
Nosso desempenho cada ano está melhor.
abraço atlético
Peri,
Ouvi dizer que ele está pensando em quarteirizar o serviço. Você precisa ficar em cima para o desempenho não cair. O problema dos terceiros é que não vestem a camisa (de regatas?) direito.
Abraço
Lord,
estive pensando: na próxima São Silvestre vou alugar um carrinho elétrico daqueles que usam nos estádios. Vou percorrer os quinze quilômetros na boa. Quem sabe te vejo na turba ofegante?
Abração
Lord, meu querido, sinto muito, mas devido a questões filosófico-preguiçais, sou obrigada a concordar com seu pai.
Sou a pessoa mais sedentária do país. O único peso que (às veze) carrego é na consciência, por ser preguiçosa, mas passa rapidinho.
Ai, ai.
Parabéns a você e a sua esposa.
beijos, bom domingo.
Lord,
que maravilha, atleta, jamais pensei.Gostei, corpo são, mente sã.
Bem,as coincidências continuam, também participei de uma mini maratona, e aconteceu a mesma coisa, uns alunos meus, quando eu já estava quase entregando os pontos, me deram a maior força, não me deixaram desistir.
Meu marido, estratégicamente ficava em alguns pontos, para me dar gelo e jogar água ( o calor era intenso), mas isto é história para mais um post.
Bjs
Lord, eu gostava (qdo era mais jovem)de atletismo...jogava voley na escola...depois o corre corre da vida me afastou...mas na televisao adoro assistir todo tipo de esporte...para dizer a verdade creio que estou sempre buscando uma desculpa para nao voltar a pratica r nenhum esporte. Mas eu adoro dançar e agora estou fazendo bailes de salao com direito a dança do ventre...
Beijinhos carinhosos e parabens pela energia
Lord, lendo o seu post recordei um amigo que sempre participa da São Silvestre. Deve ser algo no sangue...rs... você repetiu exatamente o que ele sempre me falava...rs, que o maior prazer é a redução do tempo do percurso entre um e outro ano.
Valter,
Minha única dúvida é se aqueles carrinhos conseguem subir a Birgadeiro. Caso positivo nos vemos por lá quando eu passar por você.
Abração
Saramar,
Esse peso na consciência nós, que fazemos esporte, também carregamos quando comemos demais, dormimos pouco, saímos da linha. Acho que a consciência de tudo mundo adora um pesinho.
Grande beijo
Maria Helena,
Não foi uma delícia? Vou ficar aguardando a postagem.
Beijão
Adriana,
Até bem pouco tempo eu ainda jogava vôlei. Depois o joelho começou a reclamar, a coluna a doer, incrível com esse esporte agride o organismo. Mas que é uma delícia jogar, ninguém duvida. Quando falo fico com saudades, querendo voltar.
Beijão
Mário,
É exatamente isso. Esse tipo de corrida se faz competindo contra você mesmo. A gente marca o tempo e estabelece toda uma programação para superá-lo. Quando se supera essa marca pretendida, a alegria é imensa, sensação de dever cumprido. Loucura? Talvez... Bom, deixa eu ir correr que hoje é domingo.
Grande abraço
Tal como você, nasci numa família que não valorizava os desportos. Os únicos "aceitáveis" eram o ténis (praticado pela minha mãe) e a equitação (praticado pelo meu pai). Muito mais tarde, e vivendo á beira mar, descobri o prazer de andar a pé. Faço diariamente, seja verão ou inverno, 6 Km ao longo de um paredão (equivalente ao calçadão do Rio)encostadinho ao mar, uma delícia! E sinto-me a mais privilegiada dea mulheres.
beijo
ana
Lord, hoje sabemos que é adrenalina. Quando criança devo ter batido vários records sem saber: eu tinha pulado no quintal de um vizinho para pegar a bola que lá tinha caído. Ele, conhecido meio maluco, incitou um cachorro enorme para me pegar. Nunca corri tanto. O mais bacana foi que eu simplesmente mergulhei no ar, e a passei por cima de uma cerca de arame coberta de arbustos. Mas não pulei normalmente, mergulhei, que nem um nadador. Só ali devo ter batido vários records: salto sem vara, com vara, corrida, mergulho... E o mais legal: sem um arranhão eu cai do outro lado...
Grande abraço, bom domingo.
Lord, esse clima de cordialidade me parece muito bacana. Nunca fui afeita aos esportes, nem pra participar, nem pra assistir, mas acho que esse clima de equipe que vc mencionou é mesmo muito animador.
beijos.
Lord,
o Adelino já está quase alcançando o Eduardo com suas peripécias. Incrível, bateu todos os records mesmo!
Abraço aos amigos
Ana,
E certamente o é. Também gosto de andar, às vezes substituo pelas corridas. Existe um parque aqui em São Paulo, o Vila Lobos, que utilizo tanto para andar como para correr. Gosto de ver as pessoas, ouvir meu radinho enquanto faço exercício, estar ao ar livre. É claro que não se compara ao prazer que a vista do mar proporciona, mas dá para quebrar o galho.
Grande beijo
Adelino,
Essas nossas histórias infantis são adoráveis. A imaginação de um menino multiplica tudo, transforma os acontecimentos em aventuras memoráveis. Bonito a imagem do Adelino voador. Dava um bom título paa um conto infantil.
Grande abraço
Vivien,
O clima é talvez a coisa mais bacana do esporte. Acompanhei o vôlei masculino nesse final de semana. Ouvi uma entrevista do Geovani, que participou do grupo, falando sobre a atmosfera do vestiário. Muitos jogos são ganho alí. Disse que todos são amigos, têm um carinho enorme uns pelos outros, uma verdadeira família. Segundo ele, depois de ter parado, é do que mais sente falta. Dava para sentir esse ambiente durante o jogo. A intimidade com que se cobravam quando os erros aconteciam, aos berros, o carinho quando alguém acertava, chegavam a se beijar. Pareciam irmãos. O ouro para mim foi conseqüência disso.
Beijão
Valter,
Os dois ainda devem ao Ery. Refiro-me à história do estádio.
Abração
É um prazer proporcionado a si mesmo...rs
Com sempre muito bom vir aqui..adoro essas competições, porém, sou meio, ou totalmente?! Rsrsrs.....sedentária???Rsrs...
Beijo Lord, e uma boa semana, Cris
Há um ano deixei de praticar o meu joguinho semanal de futebol de salão. Os jogadores envelheciam todos os anos (lógico!) e alguns já não conseguiam mexer uma perna sem pedir licença à outra. Daí para cá tenho observado a barriguita a crescer e as articulações endurecendo. Tenho pensado que preciso de me mexer... nem que seja correr apenas. Mas a bolinha dava uma alegria especial à correria, a equipa, a camaradagem, o passe para o pé do companheiro... nada mata a saudade que sinto do jogo de futebol!
Admiro a coragem dos que correm atrás do nariz e sempre em frente, porque a não tenho. Sem bola é difícil poder haver corrida.
Cris,
Se é... Prazer que só depende da gente mesmo. Bom ver você por aqui. Boa semana pra você também.
Beijão
Silvares,
Senti a mesma coisa quando parei de jogar vôlei. Saudade das pessoas da equipe, daquele incentivo que se dá uns aos outros, das discussões, brigas, comemorações, tudo era muito menos solitário e mais festivo. Encontro ainda um pouco dessa camaradagem nas corridas quando corro em grupo. De qualquer maneira é sempre agradável.
Abração
O meu foi o oposto, sempre me incentivou o esporte. Jogava bola, etc. E fui evoluindo. Desde os 15 anos nunca parei de praticar um esporte.
Ricardo,
Você teve sorte. É sempre gostoso poder agitar o esqueleto.
Grande abraço
Belíssima descrição.Eu nunca participei e ler sua narrativa me faz ver com outros olhos estas corridas, que eu gosto.
Magui,
Sempre é tempo de começar. A gente começa correndo uma distância pequena, fica um tempo até não se sentir cansado fazendo essa distância, aumenta o precurso um pouco, fica mais um período, quando vê está correndo maratona.
Beijão
lORD, VOU ASSITIR O HARRY HOJE...
DEPOIS TE CONTO...RSSS
UM ABRAÇO
lORD, VOU ASSITIR O HARRY HOJE...
DEPOIS TE CONTO...RSSS
UM ABRAÇO
Parabéns pela disposição: todos que praticam esportes dizem a mesma coisa: a adrenalina toma conta, o prazer é intenso, o gozo de se superar é maior que o gozo da vitória, etc. Isso me anima a, pelo menos, caminhar! Quanto à sua forma de descrever tudo isso, deu-me imenso prazer.
Mar�lia,
J� fui ver. Depois trocamos impress�es.
Beijo
Claudio,
� isso mesmo todos os fatores citados por voc� d�o um gosto especial ao esporte. Caminhar tamb�m � muito gosotoso.
Grande abra�o
Lord...
E não é assim também na VIDA???
Subidas que desanimam e de repente alguma voz que nos dá forças pra continuar...?
...
No esporte assim como na vida as coisas são as mesmas.
Beijuca, querido!
;)
sim, lord, pratiquei várias modalidades, sendo a última, uma sofrida permanência por 6 meses numa academia.
faz tanto tempo que me parece ter sido noutra encarnação.
Van,
Bem observado, não tinha pensado nisso, o esporte é como a vida.
Grande beijo
Anna,
Sofrida? Acho que sou meio anormal. A maioria das pessoas que conheço detesta academias. Eu me sinto muito bem nelas. Talvez seja por isso que freqüente a tanto tempo. Não gostasse e já teria desistido.
Beijo
Lord, sei o quanto é gostosa qualquer atividade esportiva. Infelizmente os "arroubos da minha juventude tardia" bicharam o meu joelho pelas vias de um acidentezinho de motocicleta. Daí, "adios" para o futebolzinho de salão que era religioso. Em dias de competição, era bem isto que você aqui relata: a alegria do estar com os companheiros, a farra quando das vitórias, a torcida ajudando, os belos churrascos para beber cervejas na taça. E até quando perdíamos, ficávamos mais unidos ainda. Os mais velhos consolavam os novos, assávamos as carnes do mesmo jeito e no fim estávamos preparados para a próxima. O esporte é agregador. Reputo como o maior instrumento da convivência sadia e do aprendizado do respeito a outro ser humano. Sem contar que nos mostra os limites e as possibilidades de superação ou a arte de se render a eles sem contestar. Belo post. Abraço.
Você me surpreende, Ricardo, correndo na São Silvestre! Já imaginou a multidão de blogueiros paulistas correndo atrás de você pedindo autógrafo ao corredor famoso? Ah, ah, ah! Parabéns pelo empenho. Eu só gosto de caminhar quando vou ao Shopping, ao Centro da cidade, hehe.
Bom retornar a teus textos.
abraço, garoto
Taí uma boa sujestão da Denise. Na próxima São Silvestre, os blogueiros paulistas se unirem e dar uma chegadinha lá para incentivar o Lord.
Não vale levar o pit-bull, basta apenas a torcida.
Um beijo
Ery,
O seu comentário complementa bem o que eu escrevi. Esse clima de confraternização, de união, todos lutando juntos por uma causa comum, o espírito final do esporte, que se amplia inclusive para as comemorações, deveria ser encontrado em todas as atividades. A sociedade, como um todo, deveria ser assim. No dia à dia as competições são individuais, é cada um por si.
Grande abraço
Denise,
Poupe-me dessa imagem. Já imaginou ter que dar autógrafo todo suado, pingando, debaixo daquele calor gostoso que faz em dezembro, às cinco horas da tarde? Melhor postar depois e dizer como foi.
Beijão
Aninha,
Se levar o pit-bull melhor prender direitinho. Já imaginou se o bicho escapa no meio da multudão?
Beijo
Lord, vc deve estar descansando,mas no dia de hoje, é importante que seja registrado nossa solidariedade e nossos protestos com o que ocorreu no aeroporto de congonhas ontem...
sei que vc tb deve estar sentindo.
bjos e bom dia!
Marília,
Pretendo escrever à respeito, assim que consiga sair um pouco da emoção. Ela não é boa companheira na hora de escrevermos.
Beijo
Lindo texto.
Mesmo.
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