Não acredito em alma penada. Melhor, prefiro não acreditar, esforço-me para isso. Tenho relação de medo com as coisas que não entendo. Tudo o que é relativo ao espírito me assusta, inclusive as religiões, que exercem em mim espécie de fascínio. Temor reverencial. Certamente, antes de mais nada, por absoluta incapacidade de lidar com a morte, além de minha compreenção e aceitação.
Volta e meia ouço conversas, leio reportagens, assisto a filmes que tratam da existência de fantasmas como fatos corriqueiros. A intercomunicação entre dimensões diversas acontece então naturalmente, falecidos e viventes do nosso mundo trocando experiências tranqüilamente. Quase sempre, infelizmente, sou atraído de forma inapelável pelo argumento. Depois, com os raros cabelos que me restam em pé, vago pela noite insone, sem conseguir conciliar o sono.
E como tento fugir do tema, passando sempre ao largo, de forma consciente, dos pequenos indícios que o cotidiano oferece, tenho pouco a contar. Geralmente não reparo em indícios evidentes para a maioria. Vultos, ruídos, ventos gelados, coincidências, acabam encontrando respaldo na razão, consigo explicar.
Mas para toda regra há excessão. Aconteceu logo após o passamento de meu pai. Estava escrevendo e embatuquei com o uso de uma palavra. Caberia naquele contexto? Perdi a paciência e reclamei, em voz baixa, com o velho:
- Você bem que poderia me ajudar. Sempre escreveu melhor do que eu, está ocioso, sem fazer nada, o que custava entrar na minha cabeça e me ensinar?
Levantei e fui ao Aurélio. Naquela época ainda não havia dicionário online, capaz de agilizar a aborrecida pesquisa. Folheei o pesado tijolo, insatisfeito com a minha própria ignorância, louco para terminar logo com aquela inana. Achei o verbete e li o exemplo dado. Se estivéssemos no cinema a música agora estaria bem alta e seria dado um close na página. As letras dançaram sob os meus olhos. Quando percebi estava arrepiado da cabeça aos pés. Um susto enorme. Larguei o livro e saí correndo do escritório. Adivinhem quem tinha escrito o texto? Sim, meu pai. A citação havia sido extraída de um dos livros escritos por ele.
Volta e meia ouço conversas, leio reportagens, assisto a filmes que tratam da existência de fantasmas como fatos corriqueiros. A intercomunicação entre dimensões diversas acontece então naturalmente, falecidos e viventes do nosso mundo trocando experiências tranqüilamente. Quase sempre, infelizmente, sou atraído de forma inapelável pelo argumento. Depois, com os raros cabelos que me restam em pé, vago pela noite insone, sem conseguir conciliar o sono.
E como tento fugir do tema, passando sempre ao largo, de forma consciente, dos pequenos indícios que o cotidiano oferece, tenho pouco a contar. Geralmente não reparo em indícios evidentes para a maioria. Vultos, ruídos, ventos gelados, coincidências, acabam encontrando respaldo na razão, consigo explicar.
Mas para toda regra há excessão. Aconteceu logo após o passamento de meu pai. Estava escrevendo e embatuquei com o uso de uma palavra. Caberia naquele contexto? Perdi a paciência e reclamei, em voz baixa, com o velho:
- Você bem que poderia me ajudar. Sempre escreveu melhor do que eu, está ocioso, sem fazer nada, o que custava entrar na minha cabeça e me ensinar?
Levantei e fui ao Aurélio. Naquela época ainda não havia dicionário online, capaz de agilizar a aborrecida pesquisa. Folheei o pesado tijolo, insatisfeito com a minha própria ignorância, louco para terminar logo com aquela inana. Achei o verbete e li o exemplo dado. Se estivéssemos no cinema a música agora estaria bem alta e seria dado um close na página. As letras dançaram sob os meus olhos. Quando percebi estava arrepiado da cabeça aos pés. Um susto enorme. Larguei o livro e saí correndo do escritório. Adivinhem quem tinha escrito o texto? Sim, meu pai. A citação havia sido extraída de um dos livros escritos por ele.
40 comentários:
Lord, estava propenso a te falar que isso de fantasmas não existe, coisas da imaginação fértil. Mas pensando melhor, não. Não direi isso.
Tenho como você uma relação tumultuada com essa parte. Não acredito, porém tenho que me render às evidências.
Vejo que a presença de vosso pai é muito intensa no que escreve. Também comigo isso ocorre. Meu pai adotivo não me abandona um só instante em minhas memórias.
Quando da sua morte no interior de S.Paulo, eu na capital fiquei sabendo. Sonhei com ele, uma situação muito estranha, fora de propósito mesmo. Pela manhã o marido da patroa da Aninha, um militar da Aeronáutica(muito próximo de acidentes aéreos)veio nos avisar que meu pai havia falecido. Algumas horas depois o telefone tocou no emprego dela. Eram meus parentes avisando da morte dele.
Como não acreditar?
E no meio disso tudo, ficamos nós com a racionalidade, não é mesmo?
Fantasma é tudo que não entendemos. Por isso andam em horas por aí. Fiquei arrepiado tb com sua história.
abçs espectrais
Nossa, Lord. Merecia música de fundo, seria uma cena muito louca se a vida fosse filme.;0)
Particularmente creio nesse tipo de "comunicação".beijos.
Meu caro Lord..Quem foi seu pai? Será que eu já li alguma obra dele??
Lord, interessantíssimo. E fiquei curioso também para saber quem foi o seu pai, mas respeito o seu desejo de privacidade nesta parte. Bom, o fenômeno aconteceu, mas a conclusão é sua. Abraços.
Tenho muita curiosidade nesta área, mas também um certo ceticismo. No entanto fui agente, digamos, facilitador e testemunha de um complexo evento em minha família, de a-r-r-e-p-i-a-r.
Ah: achei uma coisa legal, o meu certificado da bienal, assinado por seu pai.Vida louca, heim?;0)
como diria o Mussum: cacildis!!! rapaz, com estas coisas não brinco. e tbem fiquei curioso p saber quem é o seu pai...abçs espectrais II, roubando citação do Gugala.
LOrd (desculpe pela madruga, acordo há pouco de uma gripe semanal), é como te disse uma vez: todo ateu tem fé, alguma fé, mesmo q seja fé em nada!
Sempre tive medo de fantasmas, e até hoje(!), e mesmo no maior aperto, qdo tive de entregar a tese, ex. máximo da impossibilidade, fato irrealizável, preferia dizer: ah não! Nã nã nã não, agora não, nem vem q num tem, te adoro, te amo, cê sabe, ... não agora... não q vê tô super neurótica, q preciso concentração? Não, não vai me ajudar, pode tirar o cavalinho da chuva, xá comigo e vou ver no q dá. Engraçado, vc q sempre dizia q eu deveria ser independente e coisa e tal e agora a bater portas a fazer barulho com as janelas, coisa bem de criança, não é? E assim, como posso ficar independente? A vida e a morte dão voltas, só pode ser isso! Bom, vã filosofia ou teologia, ou qr coisa q seja, mas dá licença q já tô quase como vc, morta, e no meu caso, de medo!
Óia que injuista, q injúria, q ingratidão! Foi só eu, com medo.´
Beijo madrugadores.
Ah, sorry, mas acrescentaria, "com medo da vida" Beijão.
De arrepiar esse fato do dicionário, e de seu pai. Coincidências existem. Gosta do Paul Auster? Toda obra dele é meio baseada nela. Na coincidencia!Gostaria de saber o nome de seu pai. Se também não for segredo, é claro.Pode ser por e-mail. E aproveitando essas intimidades, desconfio que, como a Meg, você tenha passado pela postagem que te indiquei para receber o Award ....
e colocar o selo no seu blog além de indicar outros cinco, e você não tenha visto . Vá lá, e bom trabalho na escolha. Antes de receber um segundo, já pré-anunciado pela Meg, premiada! Bom fim de semana!
Em tempo, Lord, esqueci de mensionar que a PARAPSICOLOGIA explica cientificamente muitos desses eventos, tidos como sobre-naturais. Abraço, agora final!
Lord, como lido muito bem com isso, sem medo, entendo bem o que nos contou.
Cenas desse tipo acontecem comigo, com muita frequência, a diferença é que não me assusta.
Veja bem que você exigiu a ajuda do seu pai né? Ora pai é assim, correu em seu socorro.
Mas é bonita a sua história, uma bonita história de amor, assim como ele te ajudou num momento de necessidade, só vai querer te fazer o bem.
Um beijo
ops:"...andam em hoRdas ..."
ops_2:"...andam em horDas...". chega de fantasmas obsessivos. ahaha
Lord Broken ...:
Vim ontem, como de costume, de madrugada e agora, para mmeu espanto, não encontro mais o comment que escrevi e com certeza/talvez:-) não salvei.
Vamos ver se me recordo, em essência:
Dizia que só depois de reler o post fixei-me no assunto, o de fantamas.
Mas na primeira vez, o que me manteve cativa foi a excelente forma literária em que foi escrito.
E o grand finale: eu fiquei mais presa no fato de que a palavra - que afinal, o Lord não disse qual era;- cuja averbação foi feita por trecho de texto de autoria do seu pai...
Uau!
Para uma apaixonada por dicionários, como sou, isso encheu-me os olhos e a mente.
Nada sei sobre fantasmas, a não ser os fantasmas vivos que são tenebrosos, se os alimentamos...mas com palavras eu tenho relação de amor, mesmo. E quero dizer que há várias, fascinantes, neste seu texto e uma delas é absolutamente deliciosa: INANA !!!!.
Tenho vontade fazer um post sobre isso, inspirada por seu texto.
Deixo um enorme abraço, um excelente fim de semana e vou pesquisar ali, quem foi seu Pai...não teria sido ele a mexer no meu comment...;-)
Uau!.
God save the Lord!
Meg
Lord, eu não acredito, mas aconteceu comigo no ano passado. Perdi minha esposa (repentinamente) em março do ano passado, depois de 42 anos de conhecimento e 39 de casados, sempre juntos e felizes. No sábado seguinte, eu estava em casa, triste, sozinho (meus filhos tinham saído). E eu morrendo de saudades dela. Incrédulo que sou, eu disse em voz não muito alta: "Léa (era o nome dela), se você estiver bem e feliz quero que me dê um sinal agora." Disse isso e instintivamente fui à estante de livros arrumar alguma coisa para tentar me distrair. De dentro de um livro cai um envelope com alguns guardados. Eu comecei a examiná-los, e o segundo que encontrei era um envelope branco, com alguma coisa dentro, era um cartão. Abri e li: era mesmo um cartão de aniversário, no qual estava escrito com a letra dela: "Adelino, eu te amo. Léa. 04/03/1977".
Não fiquei assustado não, fiquei feliz da vida.
Grande abraço.
Valter,
Meu pai está sim em tudo o que escrevo. Posso dizer que me ensinou a escrever. Foi observando os hábitos dele, a responsabilidade que tinha com a palavra, a maneira de lidar com o pai dele, também escritor, que pude escolher meu próprio caminho.
Me diga uma coisa, fiquei curioso, seu pai morreu de acidente?
Abração
Guga,
Essa história realmente é de arrepiar. Ainda me impressiono quando lembro.
Grande abraço
Vivian,
Daria um filme, com certeza.
Beijão
Mani,
Pode ser que você tenha lido. Foi um escritor importante na área do conto. Alguns que entram aqui já o conhecem: Ricardo Ramos.
Beijão
Mário,
O problema é que não concluí nada. Tendo por uma impressionante coincidência. Meu pai foi o publicitário e escritor Ricardo Ramos.
Grande abraço
Peri,
Estou aguardando a postagem. Entendi que você anunciou que vai escrever o que aconteceu na sua família, cero?
Abraço
Vivien,
Que legal. Aquela letra erre que parecia uma clave de sol, né?
Grande beijo
Serbão,
O velho foi o escritor Ricardo Ramos. Um contista bastante bom.
Abração
Sibila,
A vida é real demais pra provocar medo. A vida a gente tenta enfrentar, do jeito que dá.
Beijo
Eduardo,
Gosto do Paul Auster, embora o conheça pouco. É impressionante como tem gente falando dele.
Sou meio distraído, burro mesmo na hora de procurar e achar coisas. Não encontrei em seu blog a indicação. É muito antiga, de que dia?
Será que a parapsicologia explica o que ocorreu? Sei lá...
Grande abraço
Aninha,
Já deu para perceber que você é uma mulher de fibra, corajosa, não poderia esperar coisa diferente de você. Sei que deve lidar bem com as coisas tanto da vida como além dela. Eu, desculpe-me, sou bastante medroso com o que não entendo. Mas concordo com você. Se existiu alguma possibilidade dele me ajudar, isso aconteceu.
Guga,
Buhhhh!
Abraço
Grande beijo
Meg,
Obrigado pelo carinho. Dá mais vontade de escrever. Também gostei de ter usado a palavra inana. Quando a coloquei no texto foi com a sensação de ter encontrado alguma coisa especial. Escrever é sempre buscar palavras adeqüadas, não é?
Meu pai foi o escritor Ricardo Ramos, talvez você tenha lido alguma coisa dele.
Infelizmente não lembro qual era a palavra que estava procurando. Tenho certeza de que foi alguma coisa boba. Provavelmente procurava a grafia correta. Sou, muitas vezes, uma besta.
Grande beijo
Lord, sei que fantasmas não existem, mas acredito que há um sexto sentido, algo sobrenatural, não sei explicar. Sou muito intuitiva. Quando perdi meu sobrinho, a quem eu amava como a um filho, liguei para meu filho avisando-o. Ele não quis ir ao enterro, pois adorava o primo. Eram muito unidos. Durante os meses em que ele esteve hospitalizado, em coma, meu filho não quis ir vê-lo, pois estava muito desfigurado, e dizia que queria se lembrar dele do jeito que era. E acrescentou que se o primo morresse ele morreria também. No ano seguinte, meu filho faleceu e foi sepultado no jazigo da família comprado um ano antes e que fôra inaugurado por meu sobrinho. Estão lá, agora, os dois juntos: meu filho e meu sobrinho, unidos na vida e na morte.
abraço, garoto
peraí... Lord, meu coração disparou agora...
além de filho do brilhante contista Ricardo(para gostar de ler -ed. atica - bela referencia quando a gente começa a entrar na literatura), vc é ...neto Dele? do Homem??? o GRACILIANO ????
um dos meus escritores de cabeceira????
wow!!!!! eta familia que escreve bem, sô!!!! :)
Lord...
Li sim, há algum tempo atrás...De seu avô também li alguma coisa.beijos...
AaaaaaH!!!!!!!
Lord, vc não, ou swereá que sim, percebeu a brincadeira?
Era uma malíciosa pergunta: ora, se você tivesse dito a palavra eu iria ao Aurélio, veria a verbação e lógico veria quem foi seu Pai.
mas eu descobri, antes de vir aqui: pelo seu email...ora!
===
Olha, conhecer pessoalmente não conheci, mas conheci alguém, um escritor absolutamente fantástico que era AMIGO dele: Haroldo Maranhão.
Quanto ao velho Graça, que só nós nos permitimos chamar assim, os que
o estudaram, esmiuçadamente, e o admiravam e sabiam histórias através dos livreiros, amigos de amigos e de outros escritores, esse bem.. já é querer o Limpo inteiro.
Fiquemos pela terra.
depois dê uma vista d'olhos, sobre o que escrevi nos comentários.
Como vc vê estou espantosamente modesta hoje hohoho.
Mas vou postar uma crônica sobre dicionários, do haroldo maranhão.
E olhe, Lord, eu perdi aquele volume esgotadíssimo da Editora Ática, o mais completo estudo sobre ele, na minha imodesta opinião.
Não sei se lembra o v 1 era Machado e o vol 2 era Graciliano. Perdi:-(((
==
E, claro, interessada em estudar contos, principalmente os breves, não poderia desconhecer a importância de Ricardo Ramos na literatura brasileira.
Agora diga, não é maravilhoso o mundo dos blogs?
E eu tenho imensa felicidade, porque SEMPRE os MELHORES blogueiros são maravilhosos comigo.
Oh yeah! Sorry...:-)
Um fim de semana muito bom para você.
E em breve vou a Alagoas;-)
Meg
Que coisa, cheia de erros de digitação... Shame on my fingers:-)
M
Adelino,
Sua história me comoveu muito. Quando digo que não entendo a morte é por não aceitar as sacanagens que faz com agente. Nos impor a falta de tantas pessoas queridas, amores insubstituíveis. Gostaria demais de poder acreditar que meu pai, a Léa, todos estão bem e felizes. Além deles, é claro, todos os nossos amores que já nos deixaram. Quem sabe...
Grande abraço
Denise,
Você sempre me comove. Essas histórias tristes, que a vida nos conta, têm para mim, dependendo da ótica que usamos para observá-las, várias maneiras de serem lidas. Percebo que o seu olhar sempre procura a mais verdadeira. Chamo aqui, de verdade, a sua. Aquela capaz de dar à existência um significado mais positivo. Gosto dessa força que é revelada no que você escreve. E creia, espero mesmo, de todo coração, que seu filho e sobrinho estejam bem, em algum lugar, bem melhor do que esse que onde lutamos para existir.
Grande beijo, garota.
Serbão,
Obrigado pelo carinho e pelas palavras ao velho. Sou eu mesmo, em carne e insônia, por sinal um dos livros, do outro velho, o mais velho.
Grande abraço.
Mani,
Então estamos apresentados. Como escritor assino Ricardo Filho. Tenho alguns livros infantis e juvenis publicados. Nada que se compare à qualidade de qualquer um dos escritores da família. Escrevo mesmo é para mim.
Beijão
Meg,
Começando pelo fim, justifico o Lord, que ao me deixar anônimo, permite erros mais graves que os de digitação. Você perceberá ao ler-me, que estou longe dos rigores de qualquer um dos Ramos anteriores.
Ouvi papai falar muito no Haroldo Maranhão, embora não o tivesse conhecido pessoalmente.
Não me lembro desse estudo a que você se refere. Preciso perguntar ao meu irmão Rogério, que trabalhou durante muitos anos na Ática e hoje está na Moderna.
Quanto a ir para Alagoas, não me faça inveja, por favor.
Obrigado por todo o carinho demonstrado.
Lord, agora quem ficou embasbacado fui eu. Lord, teremos que trata-lo com mais respeito e ler seus textos com muita atenção. Não deve ser fácil estar na terceira geração de monstros da literatura como voces. Só quebrando potes, mesmo! Forte abraço.
Lord, volto e fico lambendo teus comentários.Ô coisa boa, ter amigos.
Olha tentando explicar, meu pai não morreu de acidente.Acho qe ficou meio confuso meu comentário.
A pessoa que teve uma visão era um aeronauta que lidava com acidentes, portanto perto da morte.Recebeu não sei como um aviso que meu pai havia morrido(não se conheciam, eles). Algumas horas depois do recado dele, vem o telefonema (real) com a noticia da morte de meu pai. Foi isso.
Bom, acho que vc satisfez a curiosidade de todos que queriam saber quem foi o teu pai.
Um abraço grande
Lord, acho melhor te explicar por e-mail ou skipe dse vc tiver. Mande seu e-mail para:
cimitan@terra.com.br
Energia.
Seremos nós feitos de energia?
É comum recordarmos alguém que não víamos vai para mais tempo que o relógio pode marcar e, pimba, de repente, ao virar a esquina, lá está ele ou ela, a saudade materializada ali mesmo! Isso é o quê? Será que captámos a energia do nosso amigo muito antes dele chegar, uma energia que emana de nós como um cheiro potente que é captado à distância por um tal de sexto sentido? Eheheh, isto parece coisa de conto de Ficção Científica ou historinha de sobrenatural mas acontece com frequência. Cartas que recebemos (nos dias que correm é mais e-mails:-), refrências que ouvimos em conversa... as pessoas anunciam-se muitas vezes e de formas estranhas, fantasmices!
Silvares,
É como foi criado. As explicações que ouvia em casa para esse tipo de fenômeno sempre falavam em energia.
Grande abraço
Lord, eu não quis dar uma de PARAPSCÓLOGO no seus comentários, mas ofereci ao Slvares explicar isso como funciona. Se ele me mandar, de novo, o e-mail, eu anexo uma cópia para você também!
( Acho que é a terceira vez que ele manda e eu perco aqui)...:-(
Lord, aquele trecho final de São Bernardo (eu já disse aqui mas vale repetir) é pra ler ajoelhado, numa reverência. depois pegar a página, pôr num quadro e pendurar na parede. ao lado de um texto do Machado, do Guimarães, João Cabral,Érico Verissimo, Drummond e Clarice Lispector.
Eduardo,
Obrigado e desculpe-me pela trabalheira que lhe causei. Amanhã tentarei fazer como você ensinou via e-mail.
Abraço
Serbão,
Eu também acho. O velho Graça é mesmo um craque.
Abração
Ah, estão sim, com certeza!
Hum, vejo que seu segredo foi revelado. Mas não se avexe, continue com essa simplicidade que nos cativou: erros de digitaçao são muito comuns; os de português, quem não os comete? Eu me sinto honrada por conhecê-lo via blog. E descobri antes, quem era você, não foi, hehe.
Tietagem não é meu forte. Amizade, sim.
abraço, garoto
será que já tem fantasma blogueiro?
alguns já devem ter morrido.
Denise,
Descobriu, sim. Eu é que me sinto honrado em "conviver" com você.
Beijão
Franka,
Será? É uma atividade tão recente...
Beijo
Olha só, Lord, um pouco de sobrenatural e toda a gente tem uma palavra interessante para dizer! Aliás, "sobrenatural" não será a expressão mais adequada. Talvez seja mais "sensibilidade animal" qualquer coisa como "sensanimalidade" :-D soa bem melhor!
Abraço intercontinental.
Oi Lord...
Boa tarde!
Hummm...interessante, nunca vivenciei algo parecido, ou até mesmo algo que me leve a algum tipo de questionamento, mas não duvido de nada nesse mundo..., pois acredito que como diz aquele antigo ditado:
" Existem mais coisas entre o ceú e a terra do que sonha nossa vã filosofia"...
Muito interessante seu post!
Uma semana iluminada, Crisssss...
Silvares,
Tens razão. Incrível como todos se agitam com essa tal de sensanimalidade.
Abraços intercontinentais para você também
Cris,
Eu duvido não duvidando. Sabe como é... Boa semana pra você também.
Beijo
Cacilda, milord! Eu fiquei arrepiado só de ler, imagino você com o dicionário na mão! Qualquer hora, eu conto umas sobre o meu pai que mora lá perto do seu. Abração,
Jayme,
Não esqueça de contar. Todos gostamos desse tipo de hitória. No fundo, isso de sentir medo, atrai.
Abração
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